A Agência Nacional de Águas reclamou da SABESP (Companhia de água e esgoto do Estado de São Paulo) por não ter começado a liberar a vazão de água das represas do sistema Cantareira em novembro.
Por ganância comercial não foi feito. A fúria privatista do governo demo-tucano de SP entregou o gerenciamento dos reservatórios para empresas privadas sob forma de concessão.
Agora, em janeiro, com as represas cheias a ponto de transbordar e ameaçando a segurança, teve que abrir as comportas, liberando uma grande vazão de uma em vez.
Resultado: a cidade de Franco da Rocha foi inundada com esse grande volume de água liberada.
Esse manejo de represas, priorizando o faturamento comercial, já havia acontecido no ano passado. A cidade de Atibaia foi a maior vítima em 2010.
Cabeças rolam na Sabesp para Alckmin preservar a sua
Dilma Pena, ex-secretrária de Saneamento e Energia do governo José Serra (PSDB/SP), estava anunciada informalmente como nova presidente da SABESP no governo Alckmin. Com essa inundação de cidades para maximizar lucros, ganhando ares de escândalo, sua nomeação subiu no telhado.
Por ganância comercial não foi feito. A fúria privatista do governo demo-tucano de SP entregou o gerenciamento dos reservatórios para empresas privadas sob forma de concessão.
Agora, em janeiro, com as represas cheias a ponto de transbordar e ameaçando a segurança, teve que abrir as comportas, liberando uma grande vazão de uma em vez.
Resultado: a cidade de Franco da Rocha foi inundada com esse grande volume de água liberada.
Esse manejo de represas, priorizando o faturamento comercial, já havia acontecido no ano passado. A cidade de Atibaia foi a maior vítima em 2010.
Cabeças rolam na Sabesp para Alckmin preservar a sua
Dilma Pena, ex-secretrária de Saneamento e Energia do governo José Serra (PSDB/SP), estava anunciada informalmente como nova presidente da SABESP no governo Alckmin. Com essa inundação de cidades para maximizar lucros, ganhando ares de escândalo, sua nomeação subiu no telhado.
2 Comentários:
Talvez eu seja burrinho, ou não esteja suficientemente informado, ou o texto não é claro. Como ocorre esse processo de maximizar lucros com o represamento de água? As empresas ganham pelo volume represado?
Pelo que eu entendi as empresas vendem a água para consumo, para abastecimento, e por isso se não tinham certeza em novembro do quanto choveria em dezembro e janeiro, preferem só desfazer do estoque de água, quando tem certeza que liberam o que iria transbordar (o excedente). Se não tivesse cidade abaixo da represa a decisão seria válida, mas como tem população afetada abaixo da represa, o gerenciamento precisa ser melhor dosado, evitando tanto o risco de racionamento de água quando chove pouco, como o risco de inundação quando chove muito. Ou então enfiar a mão no bolso para investir em reservatórios maiores que tenha água de reserva estocada o suficiente. O que é inaceitável é priorizar só o negócio e deixar a população se danar.
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