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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Franco da Rocha foi inundada pela SABESP por ganância e fúria privatista demo-tucana

A Agência Nacional de Águas reclamou da SABESP (Companhia de água e esgoto do Estado de São Paulo) por não ter começado a liberar a vazão de água das represas do sistema Cantareira em novembro.

Por ganância comercial não foi feito. A fúria privatista do governo demo-tucano de SP entregou o gerenciamento dos reservatórios para empresas privadas sob forma de concessão.

Agora, em janeiro, com as represas cheias a ponto de transbordar e ameaçando a segurança, teve que abrir as comportas, liberando uma grande vazão de uma em vez.

Resultado: a cidade de Franco da Rocha foi inundada com esse grande volume de água liberada.

Esse manejo de represas, priorizando o faturamento comercial, já havia acontecido no ano passado. A cidade de Atibaia foi a maior vítima em 2010.

Cabeças rolam na Sabesp para Alckmin preservar a sua

Dilma Pena, ex-secretrária de Saneamento e Energia do governo José Serra (PSDB/SP), estava anunciada informalmente como nova presidente da SABESP no governo Alckmin. Com essa inundação de cidades para maximizar lucros, ganhando ares de escândalo, sua nomeação subiu no telhado.

2 Comentários:

Fernando disse...

Talvez eu seja burrinho, ou não esteja suficientemente informado, ou o texto não é claro. Como ocorre esse processo de maximizar lucros com o represamento de água? As empresas ganham pelo volume represado?

Zé Augusto disse...

Pelo que eu entendi as empresas vendem a água para consumo, para abastecimento, e por isso se não tinham certeza em novembro do quanto choveria em dezembro e janeiro, preferem só desfazer do estoque de água, quando tem certeza que liberam o que iria transbordar (o excedente). Se não tivesse cidade abaixo da represa a decisão seria válida, mas como tem população afetada abaixo da represa, o gerenciamento precisa ser melhor dosado, evitando tanto o risco de racionamento de água quando chove pouco, como o risco de inundação quando chove muito. Ou então enfiar a mão no bolso para investir em reservatórios maiores que tenha água de reserva estocada o suficiente. O que é inaceitável é priorizar só o negócio e deixar a população se danar.

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