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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

No Programa de Rádio, Lula comemora os empregos gerados e deseja Feliz Natal

Programa Café com o Presidente, desta segunda-feira:


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Apresentador: Olá, você, em todo o Brasil. Eu sou Luciano Seixas, e começa agora o Café com o Presidente, o programa de rádio do presidente Lula. Olá, presidente, como vai? Tudo bem?

Presidente: Tudo bem, Luciano.

Apresentador: Presidente, dados divulgados pelo IBGE na sexta-feira passada mostram queda na taxa de desemprego em seis regiões metropolitanas brasileiras. E o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados também aponta o crescimento no número de postos de trabalho, não é isso?

Presidente: Olha, Luciano, os números de emprego no Brasil são, eu diria, extraordinários. Eu fui dirigente sindical muito tempo, eu briguei muito tempo contra o desemprego, eu vi empresas mandarem embora, numa única vez, 15 mil trabalhadores. Quando eu vejo, no Brasil, o IBGE divulgar que o desemprego está 5,7% e, em algumas capitais como Porto Alegre, está 3,7%, significa que nós estamos nos padrões de pleno emprego, que era considerado para os países europeus e para os Estados Unidos. Isso é uma coisa extraordinária. Vamos terminar o ano com praticamente com 2,6 milhões de empregos novos criados em apenas 11 meses. O que é um dado inusitado, extraordinário para o povo brasileiro. E isso tende a continuar crescendo, porque como o governo já planejou o PAC 2, já planejou o Minha Casa Minha Vida nº 2, já planejou todos os investimentos da Petrobras, já planejou os estaleiros, já planejou os navios, as estradas estão contratadas, as refinarias estão contratadas. Ou seja, eu penso que daqui para frente deverá continuar aumentando a oferta de emprego no Brasil, e eu penso que, por isso, os números irão diminuir ainda mais com relação ao desemprego. Eu estou feliz porque eu estou terminando o mandato, a companheira Dilma está assumindo, e é continuar trabalhando com seriedade.

Apresentador: Presidente, mudando de assunto, o senhor, também, esteve em Foz do Iguaçu, no Paraná, na semana passada, na Reunião Plenária da 40ª Cúpula do Mercosul. O que foi discutido, presidente?

Presidente: Olha, finalmente o Mercosul se transformou numa coisa muito importante. Nós, hoje, temos convergência sobre 99% das relações entre os países que estão no Mercosul. Nós gostaríamos que outros países, que o Chile viesse, que o Congresso paraguaio aprovasse a vinda da Venezuela, que viesse a Colômbia, que viesse o Peru, que viesse o Equador, que viesse a Bolívia. Ou seja, para que a gente tivesse, efetivamente uma região aduaneira muito forte e que pudesse incrementar ainda mais a produção e o consumo entre os países da América do Sul. E, hoje, o Mercosul é uma realidade plena. Só para você ter ideia, o fluxo de comércio entre nós em 2008 chegou a quase US$ 86 bilhões, saindo de um patamar de US$ 10 bilhões em 2002. Numa demonstração de que nós encontramos o caminho de desenvolver os países do Mercosul, de mostrar que é correto a gente acreditar no potencial de relação comercial, relação política, relação cultural entre nós, e há uma afinidade plena. Quando eu assumi a Presidência, eu lembro que os países menores achavam que o Mercosul não valia nada, que não valia à pena, que era preciso procurar outro espaço para comercializar. E hoje está todo mundo convencido que o Mercosul é o nosso espaço. É a partir do Mercosul que nós temos que fortalecer o nosso acordo com a União Europeia, é a partir do Mercosul que nós temos que fortalecer o acordo com os Estados Unidos, é a partir do Mercosul que nós temos que concluir a Rodada de Doha, brigando fortemente na OMC (Organização Mundial do Comércio). E eu tenho certeza que a Dilma vai brigar muito. E é isso que conta, o Mercosul vai bem, muito obrigado!

Apresentador: Você está ouvindo o Café com o Presidente, o programa de rádio do presidente Lula. Presidente, para concluir: qual a mensagem que o senhor deixa para os brasileiros antes do Natal?

Presidente: Olha, a mensagem é mais uma mensagem de esperança, até porque eu sou um homem muito otimista. Eu queria dizer ao povo brasileiro que, primeiro, é importante a gente cuidar muito da família da gente, ou seja, que a gente tenha um Natal em perfeita harmonia com a família, que a gente junte os pais, os filhos, os parentes para que a gente possa fazer uma confraternização muito forte. E a base da sociedade, na minha opinião, é a família. Se a família estiver bem, o resto vai bem. Que as pessoas aproveitem e comprem o que quiserem comprar, mas com muita responsabilidade para não se endividarem, porque o mês de janeiro é sempre muito pesado. Então, é importante que a gente não perca um senso de responsabilidade nas nossas compras. Comprar, fazer a dívida necessária, mas sabendo que a gente precisa ter um 2011 tranquilo, portanto, não vamos passar 2011 apertado, apenas pagando o que a gente gastou em 2010. Vamos gastar o suficiente para não atropelar a esperança e o futuro de todos nós. E dizer a vocês, muito obrigado pelo carinho, muito obrigado por tudo que vocês fizeram por mim, pela compreensão. E que Deus permita que vocês, no dia 25 ou a meia-noite do dia 24, no dia 25, sabe, que vocês estejam realmente de bem com a vida, de bem com a família. Se tiver alguma divergência, tente corrigir porque não vale à pena a gente brigar, não vale à pena a gente ficar nervoso, não vale à pena a gente ficar irritado. É hora de confraternização. Afinal de contas, é o dia de nascimento de Cristo, e a gente precisa estar feliz e estar vivendo em harmonia. Um grande abraço a todos os nossos ouvintes. E Feliz Natal!


Apresentador: Muito obrigado, presidente Lula. Feliz Natal e até a próxima semana.

Presidente: Feliz Natal para você também, Luciano, e até a próxima semana.

2 Comentários:

V disse...

Feliz Natal... e mais um ano que o servidor público federal ficará sem reajuste.

Ficamos mais pobres... daqui a pouco vamos pedir algum tipo de bolsa.

Profeta disse...

Feliz Natal. Presidente LULA.

Para os aposentados e trabalhadores
somente com os reajustes dos colegas parlamentares e todo resto da turma.

triste.

Não tem mais desculpas de que o orçamento suporta .

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