O consumidor brasileiro está mais otimista com relação ao mercado de trabalho e se mostra bastante seguro de que o desemprego não irá afetá-lo ou a sua própria família. É o que mostra o Índice de Medo do Desemprego que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou ontem.
O índice para dezembro ficou em 79,3 pontos, um recuo de 2,2% na comparação com a pesquisa anterior, realizada em setembro, e de 7,3% na comparação com o levantamento de dezembro de 2009. É a primeira vez, desde 1996, que o indicador situa-se abaixo de 80 pontos, em uma escala que vai de zero a 100 pontos. "Quanto menor a pontuação, maior a confiança na preservação do emprego", afirma Marcelo de Azevedo, economista da CNI.
Mais da metade do universo pesquisado, entre os dias 4 a 7 de deste mês, afirmou não estar com medo do desemprego. De acordo com os técnicos da CNI, o porcentual alcançou 56,7% das respostas válidas.
A proporção dos entrevistados que afirmou estar com muito medo do desemprego, por sua vez, recuou 15,3% em setembro para 13,6% em dezembro e também atingiu no menor porcentual da história. Já o porcentual de entrevistados que afirmou estar com medo do desemprego manteve-se praticamente estável, em 29,7%.
Para Azevedo, o menor Índice de Medo do Desemprego se explica pelo alto nível de formalização do mercado de trabalho e pela redução contínua da taxa de desemprego no País.
"Com todos estes indicadores extremamente positivos, o brasileiro se sente seguro sobre seu emprego. Ele percebe, no dia a dia, que há disponibilidade de vagas", diz.
"De acordo com dados do Ministério do Trabalho, duplicou a criação de empregos com carteira assinada nos dez primeiros meses do ano comparativamente a igual período de 2009, com mais de 2,4 milhões de empregos. A criação de empregos formais, conforme o IBGE, foi responsável por 96% das novas vagas abertas nos últimos 12 meses até outubro passado", afirma nota da entidade.
Confiança. O nível de confiança do consumidor brasileiro caiu 1,6% em dezembro em comparação com novembro, de acordo com o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), pesquisado pela CNI. É a segunda queda consecutiva. Para o gerente da Unidade de Pesquisa da companhia, Renato Fonseca, a redução ocorreu, sobretudo, por conta de uma expectativa maior de crescimento da inflação e desemprego.
O indicador de expectativa de evolução da inflação nos próximos seis meses recuou 7,1% na comparação com novembro e acumula queda de 15% em dois meses. Com o recuo, o índice situa-se 5% abaixo de sua média histórica, o que mostra que um temor dos consumidores com a alta da inflação é maior que a usual. Fonseca explica que, pela metodologia do INEC, que será alterada em janeiro para facilitar o entendimento - quando o indicador de expectativa de inflação recua, significa que o porcentual dos que estão preocupados com a inflação aumentou.Agêmcia Estado
1 Comentários:
Risco do exército se vender para os eua (devido ao seu chefe o jobim) é o maior da história.
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