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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Franklin Martins reafirma que Folha distorceu declarações suas

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Franklin Martins, voltou a acusar o jornal Folha de S.Paulo de distorcer uma declaração sua, feita em novembro deste ano durante o Seminário Internacional Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias. Na época, Martins já havia dito que a Folha deu destaque a uma fala em sua "Primeira Página", em "tom quase arrogante".

A frase distorcida do ministro se refere a uma opinião de  Franklin Martins,sobre a liberdade de imprensa no país. "A liberdade de imprensa é uma coisa maravilhosa. A liberdade de imprensa só garante uma coisa: que a imprensa é livre. Que a imprensa é boa, não garante. A imprensa livre faz muita besteira, faz bobagem, desinforma", disse. "A discussão está na mesa, está na agenda, ela terá de ser feita. Pode ser feita num clima de entendimento ou de enfrentamento".

Na última quinta (16), Franklin Martins, informou que, na época, chegou a cobrar o diretor de Redação do veículo "publicamente num debate na TV Cultura". Para ele, o jornal se equivocou ao examinar um papel com a transcrição de sua fala e concluir que ele "havia falado exatamente o que ela havia publicado". " Tudo bem, cada um convive com seus erros como pode", afirmou o ministro.

Em novembro, Brasília sediou um encontro sobre convergência de mídias e que discutiu a criação de um novo marco regulatório para os meios de comunicação eletrônicos, como a Internet, rádio e TV. O seminário teve a participação de dirigentes de agências reguladoras europeias, convidados por Franklin Martins, após uma viagem à Europa realizada em outubro.P

2 Comentários:

MA_Jorge disse...

FSP, Globo, Estadão, Veja, todos grandes escolhos à democracia no Brasil. Ler estas publicações é ter certeza de estar alcançando com "profundidade jornalística", artigos "edefecantes" por meio de eméritos jornalistas do quilate de Mainardi, Cantanhêde, Jobor, etc.

No caso de FSP, que esperar do diretor de redação?

Lamentável

Anônimo disse...

Tá na hora desses homens públicos agirem igual faz a Ferrari quando um de seus pilotos concedem entrevistas: sempre tem um funcionário da própria Ferrari gravando tudo.

Edu - Vinhedo/SP

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