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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Franklin: imprensa age por interesses políticos

Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, o jornalista Franklin Martins disse que a imprensa é movida por "interesses políticos", de atuar em dobradinha com a oposição, de ter perdido em determinado período "a noção do que é certo e do que é errado" e de ter feito um "jornalismo da pior qualidade". As declarações foram dadas em entrevista ao site Congresso em Foco.

Franklin criticou ainda o comportamento da imprensa, sobretudo os "jornalões", do modo que tratam o Presidente Lula

O secretário chamou de "ataques da imprensa" as denúncias sem provas noticiadas nos oito anos de mandato do Presidente Lula. Segundo ele, o noticiário foi movido "pela má vontade com governo, desproporcional aos erros do governo".

Na análise que fez da imprensa, situando-se, como disse, "do lado de lá do balcão", ele acusou os jornais de boicotar números sobre a aprovação do governo Lula. "O governo terminou com aprovação de 80%. Lula, 87%. E os jornais estão vendendo menos do que vendiam antes", afirmou.

Projeto.

O ministro disse mais uma vez que ninguém no governo tem a intenção de censurar a imprensa por meio do marco regulatório para a comunicação eletrônica, mas defendeu a existência de normas sobre o que deve ou não ser divulgado. "Há certas normas, há certas obrigações que devem ser contempladas. Isso se faz no mundo inteiro e ninguém nunca achou que é censura."

Franklin adiantou que, no anteprojeto de lei que encaminhará à presidente eleita Dilma Rousseff estarão contemplados, entre outros pontos, "pluralismo, equilíbrio e respeito à privacidade das pessoas".

"O problema no Brasil é que existem os fantasmas. Então se tira o fantasma do sótão e se bota para ver se, com isso, se impede ou se dificulta ou, digamos assim, se baliza a discussão sobre marco regulatório. Esse é o problemas que vivemos hoje em dia", concluiu.

1 Comentários:

Luis Rodrigues disse...

O Ministro Martins está correto. Se a imprensa grande, velha e de baixa qualidade fosse minimamente honesta, faria as cobranças reais em relação ao governo, como, por exemplo, na necessária revisão, apontada pela OEA, sobre a Lei de Anistia, prestaria um serviço valoroso ao país.

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