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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Lei da inovação permite empresa brasileira cobrir preço em licitação da Telebras

No pregão de compra para a Telebrás, de equipamentos DWDM, tecnologia escolhida pela Telebrás para “iluminar” as fibras ópticas que serão usadas no Plano Nacional de Banda Larga, a lei de inovações permitiu uma empresa brasileira vencer uma chinesa.

Nesta quinta-feira, 4, a empresa Padtec, de Campins, concordou em reduzir sua oferta global para R$ 63.099.999,95, superando assim as propostas financeiras feitas pelas demais concorrentes. Até então, o melhor lance havia sido dado pela ZTE, segundo o pregoeiro responsável pelo leilão. A proposta global feita pela empresa chinesa totalizava R$ 63.106.917,31.

Agora a Padtec não só é a única empresa a cumprir todos os parâmetros da política de fomento à indústria nacional - possui Processo Produtivo Básico (PPB) e desenvolve tecnologia no Brasil - como também possui a melhor proposta do ponto de vista econômico para a Telebrás.

Esse ajuste na oferta anterior foi possível graças à regulamentação da Lei de Inovação feita no início deste ano por meio do decreto 7.174/2010, que dá às empresas brasileiras o direito de cobrir ofertas maiores que as suas após a realização da tomada de preços.

Mesmo sendo praticamente certo que a Padtec será a vencedora do leilão, o resultado oficial da disputa só será divulgado nessa sexta, 5. Isso porque a equipe da Telebrás precisa ainda analisar as novas planilhas de preços apresentada pela companhia e avaliar se o lance atualizado pode ser, de fato, suportado pela empresa. O pregão será retomado às 10h pelo sistema ComprasNet. Além da Padtec e da ZTE, participaram da disputa a Ericsson e a Huawei. (Do teletime)

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