Pelo menos 30 pessoas tiveram seus dados acessados indevidamente pelo sargento Cesar Rodrigues de Carvalho, lotado até dias atrás na Casa Militar da governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB) e preso preventivamente desde sexta-feira. Ele teve acesso até a informações e fotografias de crianças. A relação foi divulgada hoje pelo promotor Amilcar Fagundes Freitas Macedo, coordenador da Operação Agregação, que investigou supostas extorsões que o militar estaria praticando contra exploradores de caça-níqueis em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.
Na apuração do caso, a força-tarefa, integrada também pelo Núcleo de Inteligência do Ministério Público e pela área de inteligência do Comando de Policiamento Metropolitana, descobriu que o sargento usava sua senha restrita para acessar dados do Sistema de Consultas Integradas do Estado com fins diferentes da função de proteger a segurança da governadora e de sua família.
Entre as pessoas que tiveram seus dados bisbilhotados estão o ex-ministro da Justiça e atual candidato ao governo do Estado Tarso Genro (PT) e outros dois políticos do PT, o senador Sérgio Zambiasi e quatro filiados ao PTB. Também estão na relação quatro delegados de polícia e quatro oficiais da Brigada Militar (BM, a Polícia Militar gaúcha), cinco advogados, quatro jornalistas, empresários e assessores do governo do Rio Grande do Sul.
Crianças
O que mais chamou a atenção da força-tarefa foram acessos a informações e fotografias de crianças, filhas de deputados e de uma desembargadora, que tiveram seus nomes preservados. Agência Estado
2 Comentários:
A imprensa que vai até a Bulgária para inventar notícias contra a Dilma não tem coragem de mandar um repórter ao Rio Grande do Sul cobrir este crime terrível cometido pelo sargento da Yeda do Psdb contra integrantes do PT, isto é um absurdo, é por isso que hoje quase ninguém confina na imprensa.
Incrível, mas acabo de assistir a BandNews, e a reportagem sobre esse assunto não fala nada da ligação desse sargento com o governo do RS e nem que as suas bisbilhotagens tenham atingido membros do PT. A reportagem o mostra apenas como um criminoso comum, extorquindo donos de caça-níqueis e quanto as fotos de crianças, acredita-se eram com o propósito de futuros sequestros. Agora imaginem se o governo lá fosse do PT e que os bisbilhotados fossem do PSDB. Com certeza a candidatura, tanto do Tarso como da Dilma, estariam impugnadas. Infelizmente, esta não é a liberdade de imprensa que queremos. Liberdade e justiça devem caminhar juntas, são como irmãs siamesas, -inseparáveis! Portanto, senhores reporteres, antes de falarem ou escreverem o que quizerem, sejam éticos, busquem igualdade, justiça!
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