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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Queda da desigualdade de renda no país coloca mais 31, 9 milhões no mercado

"No futuro, as pessoas não olharão Lula como o novo Getúlio Vargas. Mas entenderão Vargas como o Lula do passado. O presidente encarna a principal mudança por que passou o Brasil nos últimos anos, ele é a nova classe média. Lula é o Nelson Mandela tupiniquim". A análise é de Marcelo Néri, economista da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) e um dos maiores especialistas em política social do país.

"Na última década, a desigualdade de renda caiu como nunca em nossa história. O equivalente a 31,9 milhões de pessoas ascenderam à classe C, ingressando no mercado consumidor, ampliando a capacidade de nossa economia crescer", avalia Neri, para quem, no entanto, o futuro do país está nas classes A e B. "Quando terminarmos o processo de transferir pessoas das classes D e E para a C, passaremos a transferi-las da C para cima, o que gerará maior pressão sobre os ricos."

A percepção de Neri não é isolada. Durante seminário realizado ontem pela Fundação Getulio Vargas, em São Paulo, economistas e cientistas políticos configuraram o atual momento da economia brasileira como "privilegiado". Para o cientista político André Singer, as condições econômicas e sociais estão próximas do período do New Deal, nos Estados Unidos, quando o governo americano, por meio de gastos em programas de amparo social e em obras de infraestrutura, impulsionou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) após o "crash" de 1929. "Para ir além", disse Singer, "é indispensável manter a elevação do salário mínimo".

O processo virtuoso, conforme avaliação dos participantes do debate, está assentado em "pontos-chave", como denominou Neri. Segundo números do economista da FGV, a renda oriunda do trabalho respondeu por 67% da redução na desigualdade, a frente dos 17% oriundos de programas de transferência direta de renda, como Bolsa Família, e dos 15,7% provenientes da Previdência Social . "O tripé é este", diz Singer, "quer dizer, aumento do emprego, seguido de gastos com pobreza extrema e aposentadorias".

Este quadro, no entanto, também revela problemas. "Do ponto de vista do crescimento acelerado combinado com redução da desigualdade, o jogo como está colocado hoje é preocupante", avalia Mariano Laplane, economista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ficamos por quase 30 anos completamente à margem do desenvolvimento. O mundo moveu seu eixo tecnológico e industrial para os países asiáticos, ao longo dos anos 1970, e nós ficamos parados, assistindo isso tudo", afirma.

A lógica de Laplane, compartilhada por outros economistas da FGV, é que o ritmo acelerado do PIB - que neste ano, segundo estimativas do governo, deve passar por ampliação de 7%, a maior em 24 anos - não se sustentará, uma vez que o parque industrial brasileiro é pouco desenvolvido tecnologicamente, quando comparado com outros países, como a China.

"Os ganhos de produtividade que nossa indústria fez após a abertura comercial, em 1990, são claramente incapazes de fazer frente aos competidores externos", avalia Laplane, para quem a ampliação do mercado de trabalho passa, principalmente, por maior oferta de empregos no setor industrial.

"Nos próximos dez anos, nosso crescimento será focado no mercado interno. Se não quisermos que a renda que estamos dividindo vaze para o exterior, por meio do consumo de importados, é preciso atenção maior com a indústria", raciocina Paulo Gala, economista da FGV-SP.

A pressão por mudanças, no entanto, ocorrerá de forma difusa, avaliam Neri e Singer. Para este, a nova classe média é "parcialmente conservadora", uma vez que quer continuar ascendendo socialmente, mas deseja que isso ocorra dentro da ordem, sem radicalizações. "Seja para fortalecer o processo de redução da pobreza, seja para efetuar mudanças do lado econômico, como alterar o câmbio e reduzir os juros, o Estado têm diante de si um novo proletariado, que está no setor de serviços, como os operadores de telemarketing", diz Singer.

Para Neri, a nova classe média "não precisa tanto do Estado quanto os mais pobres", assim, passa a ser natural que o Estado "foque mais em políticas sociais aos mais necessitados, deixando a classe ascendente com margem para desenvolvimento próprio".Valor Econômico

13 Comentários:

Salomão disse...

É verdade o presidente Lula é o novo Nelson Mandela, mais se assemelha com Nelson Mandela, transefere prestígio como Nelson Mandela, é um político igual ao Nelson Mandela e o presidente Lula tem carisma como Nelson Mandela e precisa usar o prestígio, carisma, popularidade, em todo o mundo, no cobate a miséria, combate a pobreza, melhor distribuição de renda, redução das desigualdades sociais. O presidente Lula é o novo Nelson Mandela que transfere prestígio, carisma, votos, popularidade em todo o mundo globalizado.

Salomão disse...

É verdade o presidente Lula é o novo Nelson Mandela, mais se assemelha com Nelson Mandela, transefere prestígio como Nelson Mandela, é um político igual ao Nelson Mandela e o presidente Lula tem carisma como Nelson Mandela e precisa usar o prestígio, carisma, popularidade, em todo o mundo, no cobate a miséria, combate a pobreza, melhor distribuição de renda, redução das desigualdades sociais. O presidente Lula é o novo Nelson Mandela que transfere prestígio, carisma, votos, popularidade em todo o mundo globalizado.

X-MAN disse...

A rede goebbels demonstrou mais uma vez o seu jornalismo de quinta categoria com jormnalista de decima categoria, uma entrevista que parece mais um tribunal de inquisição, na qual não há uma pergunta sobre um eventual governo, na qual só se pergunta banalidades e se tenta jogar cascas de bananas pra fazer um candidato escorregar, são ridiculos, fica mais que visivel a má vontade dessa turma, veremos (eu não por que não perco tempo) como tratarão o vampirão.

X-MAN disse...

Mais uma eu to doido ou eles truncaram a fala da Dilma quando ela fala das obras do PAC?

Salomão disse...

É verdade o presidente Lula é o novo Nelson Mandela, mais se assemelha com Nelson Mandela, transefere prestígio como Nelson Mandela, é um político igual ao Nelson Mandela e o presidente Lula tem carisma como Nelson Mandela e precisa usar o prestígio, carisma, popularidade, em todo o mundo, no cobate a miséria, combate a pobreza, melhor distribuição de renda, redução das desigualdades sociais. O presidente Lula é o novo Nelson Mandela que transfere prestígio, carisma, votos, popularidade em todo o mundo globalizado.

Salomão disse...

É verdade o presidente Lula é o novo Nelson Mandela, mais se assemelha com Nelson Mandela, transefere prestígio como Nelson Mandela, é um político igual ao Nelson Mandela e o presidente Lula tem carisma como Nelson Mandela e precisa usar o prestígio, carisma, popularidade, em todo o mundo, no cobate a miséria, combate a pobreza, melhor distribuição de renda, redução das desigualdades sociais. O presidente Lula é o novo Nelson Mandela que transfere prestígio, carisma, votos, popularidade em todo o mundo globalizado.

Eason Nascimento disse...

Quando se trata da economia ou da política social do governo Lula, os números são de destruir qualquer discurso oposicionista venha de onde vier.
http://easonfn.wordpress.com

Emília Simone disse...

O Presidente Lula não é o novo Nelson Mandela, ele é único, não é igual ou parecido com quem quer que seja. Ele e sua equipe de governo fizeram um excelente trabalho e estão de parabéns, espero que Dilma continue e que seja melhor ainda. Agora que o Presidente Lula é tão especial como o Nelson Mandela aí sim, mas para nós brasileiros, Lula é mais que especial.

antonio carlos disse...

certa vez Dom Oscar Romero...prevendo sua morte disse:-Se eu morrer ressuscitarei no meio do Povo!! assim foi Vargas....morto
ressuscitou no meio do Povo atraves de Lula!!! Viva Getulio e Lula ad Silva!!

antonio carlos disse...

certa vez Dom Oscar Romero...prevendo sua morte disse:-Se eu morrer ressuscitarei no meio do Povo!! assim foi Vargas....morto
ressuscitou no meio do Povo atraves de Lula!!! Viva Getulio e Lula ad Silva!!

Antonio disse...

E das párias , nascerá um grande líder de feições rudes e pele morena nas terras equatoriais no limiar do segundo milênio e o chamarão Luz. E a legião de gentes o louvarão e, seguirão seus preceitos aos primeiros raios de sol do terceiro milênio. O grande líder no seu primeiro ano de representante máximo do país continente que adormecera em berço esplêndido por 5 séculos, mudará a agenda da grande conferência nórdica e ao sul do equador o filho dos homens humildes tornará os povos livres do grande irmão do norte, da escravidão e dos grilhões que os forjava. Ao grande líder , sucederá sua irmã de guerra que teve a voz calada por anos pelas bestas que os antecederam mas que foram lançadas de volta ao inferno do ostracismo e esquecimento no segundo decanato do décimo mês do décimo ano solar do terceiro milênio. Após a passagem do grande líder chamado de Luz , uma grande estrela vermelha ocupará o firmamento para que as gentes dos 5 continentes do planeta azul a contemplem como símbolo da erradicação da pobreza do país continental. E os povos do gigante adormecido terão mesa farta pelas próximas 100 luas novas , e por outras 100 e mais 100 até que se complete o ciclo da era de aquário.

Anônimo disse...

Helena
O parque industrial que foi levado ao sucateamento dentro do modelo FHC e paralelamente a educação superior que alavancaria esse desenvolvimento é que colocam tais desafios para a manutenção desse crescimento virtuoso sem falar no não investimento de mais de 20 em infraestrutura.

Não é a toa que o lula está investindo pesado na educação superior e tecnica federal, contudo devemos vigiar e obrigador os governadores e prefeitos que fazem mau uso desses recursos à aplicar de maneira honesta nessa área tão estratégica para o desenvolvimento local refletindo para o estadual e regional.
Dilma já esboça tal preocupação. Quantos recursos não foram colocados nas mãos dos Governadores e eles simplismente devolveram para a união.
Isso deve ser denunciado quantas vezes for necessária até que o cidadão mais distraído perceba.

Antonio disse...

E das párias , nascerá um grande líder de feições rudes e pele morena nas terras equatoriais no limiar do segundo milênio e o chamarão Luz. E a legião de gentes o louvarão e, seguirão seus preceitos aos primeiros raios de sol do terceiro milênio. O grande líder no seu primeiro ano de representante máximo do país continente que adormecera em berço esplêndido por 5 séculos, mudará a agenda da grande conferência nórdica e ao sul do equador o filho dos homens humildes tornará os povos livres do grande irmão do norte, da escravidão e dos grilhões que os forjava. Ao grande líder , sucederá sua irmã de guerra que teve a voz calada por anos pelas bestas que os antecederam mas que foram lançadas de volta ao inferno do ostracismo e esquecimento no segundo decanato do décimo mês do décimo ano solar do terceiro milênio. Após a passagem do grande líder chamado de Luz , uma grande estrela vermelha ocupará o firmamento para que as gentes dos 5 continentes do planeta azul a contemplem como símbolo da erradicação da pobreza do país continental. E os povos do gigante adormecido terão mesa farta pelas próximas 100 luas novas , e por outras 100 e mais 100 até que se complete o ciclo da era de aquário.

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