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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

As caras de José Serra

No Jornal das 10, o Serra disse que só tem uma cara. Então vejamos.

1 - Ele disse a seus eleitores que não deixaria a prefeitura de São Paulo para se candidatar ao governo do estado ( pressionado registrou a promessa em cartório ).O desfecho todos já conhecem. Portanto ...

Pra começar duas caras.

2 - Dizia que era o pai dos genéricos. Dias atrás disse que não era bem assim.
Mais duas caras. Por enquanto 2 + 2 = 4 caras (leia aqui)

3 - Dizia que o Bolsa - Familia era Bolsa - Esmola, ou até Bolsa - Voto. Mas agora propôe aumentar o valor do beneficio, aumentar o número de famílias com direito ao beneficio e criar o Bolsa - Jovem.Mais duas caras. Atualizando o placar : 2 + 2 + 2 = 6 caras.

4 - O combate a AIDS é de autoria de Adib Jatene, mas ele havia dito que era dele e depois concordou sobre a verdadeira autoria.Mais duas caras. Portanto : 2 + 2 + 2 + 2 = 8 caras.
Colaboração do Cassio.

5 Comentários:

X-MAN disse...

O plinio teve a gravação de sua entrevista interrompida por que fez criticas á rede golbbels; promeiro, as entrevistas são gravadas? Segundo deram 3 minutos pra ele e ainda reclamam de liberdade de imprensa?

josé lopes disse...

Desmascarando as falácias de Serra.

Do livro A Era FHC um balanço.

Sobre investimento nos cinco maiores Programas Rodoviários no período FHC.
Páginas 255 a 269 - capítulo escrito por José Roberto de Toledo.

O projeto prevê a restauração e manutenção de 11.155 quilômetros de estradas federais em duas etapas, com duração estimada em cinco anos. Até junho de 2001, a restauração havia sido concluída em apenas 206 quilômetros de estradas. Em nenhum desses casos foi construído ou pavimentado um quilômetro sequer de novas estradas. São obras que não aparecem para o público geral, como fechamento de buracos, sinalização, corte de mato etc. Em suma, não contribuem para a diminuição do custo Brasil porque não encurtam trajetos nem diminuem o tempo de percurso.

Sobre os primeiros 150 quilômetros da Fernão Dias: O que se via era uma sucessão de pistas duplas, com até três faixas de cada lado, entremeadas por longos trechos de pistas simples onde o asfalto está em adiantado processo de decomposição.

Entre 1995 e 1999, data do último dado disponibilizado publicamente pelo Ministério do Transportes, a extensão total da rede rodoviária brasileira cresceu apenas 4%. Na verdade, cerca de 67 mil novos quilômetros de rodovias foram integrados à malha nacional. Desse total, porém, 51 mil quilômetros não são pavimentados. Leia-se: estrada de terra. Entretanto, a maior parte desse crescimento não ocorreu por obra do governo federal. Quase dois terços, ou 10 mil quilômetros do que foi incorporado de novos trechos pavimentados, ocorreu por iniciativa das administrações municipais ou estaduais.

josé lopes disse...

Continuação

É o próprio governo FHC admitiu que após seis anos e R$ 8,5 bilhões de investimentos, ainda há cerca de 27% das estradas federais em mau estado de conservação. Em números absolutos, isso significa pelo menos 13 mil quilômetros de estradas emburacadas. É o equivalente a ir de São Paulo a Brasília dez vezes.
Isso sem contar os 39% de situação de pavimentação apenas regular.
Interpretar esse dado é como a história de olhar para um copo preenchido pela metade: pode significar 19 mil quilômetros de estradas tanto “meio esburacadas” quanto “meio pavimentadas”. Ao analisar os dados por estado, percebe-se uma diferença enorme entre as condições das rodovias. Há casos como o de Sergipe, em que apenas 2,5% do pavimento é considerado ruim, enquanto em Alagoas quase metade das estradas está em má situação. O que pesa definitivamente em um estado de conservação geral deficiente, segundo critérios da Confederação de Transportes (CNT), são as características de engenharia. Nada menos do que 91,7 dos trechos pesquisados são considerados deficientes ou ruins, principalmente por se tratar de pistas simples em regiões em que o terreno excessivamente acidentado torna as estradas perigosas.

josé lopes disse...

Continuação

Seria possível argumentar em favor do governo, que esse é um problema estrutural, que transcende a questão da mera manutenção das estradas e cuja solução passa por investimentos mais pesados em obras de alargamento de pontes e viadutos, além de construção de mais pistas. Porém ao se olhar os levantamentos da CNT ao longo do tempo, percebe-se que muito pouco tem sido feito nessa direção pelo governo Federal nos anos recentes. Entre 1997 e 2001, o percentual de extensão de estradas com características de engenharia deficientes caiu apenas de 93% para 89%.
Confrontando com os resultados que revelam uma grande parcela de estradas mal conservadas, o Ministério dos Transportes e a CNT tendem a culpar a falta de investimentos, os cortes orçamentários e as restrições ao gasto público impostos pela equipe econômica.
“O parque rodoviário estimado em R$ 200 bilhões, está se degradando por falta de investimentos, conforme demonstram as Pesquisas Rodoviárias divulgadas anualmente pela CNT. A crescente deterioração do sistema de transporte rodoviário põe em risco vidas e a economia do país. A área econômica precisa dar maior prioridade aos investimentos na malha rodoviária. Caso não sejam tomadas medidas urgentes para reverter esse quadro, haverá colapso do transporte brasileiro com sérios riscos, também, para o processo de integração de nosso território” - “Seriam necessários investimentos da ordem de R$ 1 bilhão anuais e R$ 10 Bilhões para colocar as estradas em condições de uso”, chegou a declarar o presidente da CNT, Clésio Andrade, ao divulgar os resultados da pesquisa.

joaquim de carvalho disse...

Bom, só contei 5 caras.
Porque a cara dele é sempre a mesma.
De personagem dos Simpsons. Só falta ficar um dia sem fazer a barba.

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