A Lei da Ficha Limpa não impedirá que vários personagens do escândalo de corrupção no Distrito Federal conhecido como "mensalão do DEM" disputem as eleições de outubro. Como ainda não houve condenações, os acusados estão livres para disputar o pleito.
É o caso do deputado distrital Geraldo Naves (DEM), que ficou preso por quase 60 dias acusado de tentativa de suborno a uma testemunha do inquérito da Operação Caixa de Pandora. Ele tentará um novo mandato na Câmara Legislativa. "Onde eu vou recebo manifestações de carinho", disse Naves.
Outros quatro deputados distritais Benedito Domingos (PP), Aylton Gomes (PR), Rôney Nemer (PMDB) e Benício Tavares (PMDB) e dois suplentes, Berinaldo Ponte (PP) e Pedro do Ovo (PRP), citados como beneficiários do esquema tentarão um mandato na Casa.
Também investigados, o ex-corregedor Roberto Giffoni, do governo do DF, e o deputado federal Augusto Carvalho (PPS) tentarão uma vaga na Câmara dos Deputados.
Liderança. A Lei da Ficha Limpa ainda pode, no entanto, tirar da disputa o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) aliado do tucano José Serra , líder nas pesquisas de intenção de voto para o governo do DF. Ele renunciou ao mandato de senador, em 2007, para não responder processo de cassaçãopor recebimento de propina.
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