Do jornal Diário de São Paulo:
Guarujá vive onda de medo
Sete mortes desde domingo levam pânico à cidade e comércio a adota toque de recolher
Sob o domínio do medo. Assim que se sentem comerciantes e moradores do Guarujá, no litoral Sul, durante a onda de violência que ocorre na cidade desde o último domingo. Foram cometidos sete assassinados, incluindo o de um policial militar e um comerciante.
Por causa do pânico, houve dois toques de recolher entre lojistas do distrito Vieira de Carvalho: um na segunda-feira e outro na terça. Universidades e escolas também suspenderam as aulas no período noturno.
Há duas hipóteses para o pavor instalado no município. A primeira seria represália do PCC (Primeiro Comando da Capital) após a morte de um membro da facção e a prisão de outros nove há 20 dias, depois de um confronto com a polícia. A segunda seria uma briga que gerou sucessivas vinganças entre criminosos e policiais militares...
... Suspeito de lavar dinheiro
O último homicídio ocorrido no Guarujá, na terça, foi o do comerciante Fábio Luiz Basílio, de 31 anos. Ele foi atingido com pelo menos seis tiros de fuzil em frente ao banco Bradesco na Avenida Santos Dummont, no bairro Vicente de Carvalho. Uma das balas furou o portão da Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo, situada ao lado da agência.
Basílio era dono de uma loja de roupas na mesma avenida. De acordo com investigações da polícia, o estabelecimento seria um comércio de fachada para lavar dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital).
“Investigações preliminares sobre esse caso apontam a lavagem de dinheiro. A execução teria sido feita por causa de uma má distribuição de dinheiro entre o grupo”, afirmou o delegado Luis Ricardo Lara Dias Júnior, assistente da Delegacia Central...
... Quatro rapazes assassinados em São Vicente
Quatro jovens foram assassinados e um baleado, em pouco mais de uma hora, em dois bairros vizinhos , Catiapoã e Parque São Vicente, no município de São Vicente, Baixada Santista, durante a madrugada desta quarta (21). Na terça, um homem não identificado já havia sido executado na cidade...
... A polícia espera que o jovem baleado se recupere para fornecer mais detalhes sobre o ocorrido. Um outro amigo do grupo, que fugiu na hora dos disparos e estaria escondido, também será investigado e intimado a prestar esclarecimentos na delegacia.
Comentário:
Cuidado com lobo em pele de cordeiro. José Serra (PSDB/SP) anda falando por aí que segurança pública ostensiva, agora, não é mais de responsabilidade maior dos estados e sim do governo federal.
É mentira. São Paulo tem mais policiais do que as Forças Armadas e a Polícia Federal tem juntos.
José Serra, quando governador, deslocou força policial para bater em professores em vez de caçar bandidos. Paga um dos piores salários do Brasil para policiais, o que levou policiais civis a uma greve de 31 dias. Por falta de diálogo, chegou a colocar a Polícia Militar para entrar em guerra com a Polícia Civil, que reivindicava melhores salários.
Enquanto a polícia era destacada para guerrear com policiais, faltava contingente para dissuadir e reprimir a criminalidade nas ruas, protegendo a vida do cidadão.
Serra recorre ao escapismo de dizer que o problema estaria restrito à "vigilância das fronteiras" do Brasil. É óbvio que com as dimensões do Brasil, as fronteiras sempre terão que ser cada dia mais vigiadas, e melhorou muito a vigilância na fronteira com o Paraguai (a área mais crítica) no governo Lula. Também melhorou a vigilância nas fronteiras com a Bolívia e na Amazônia. Mas nem os EUA conseguem barrar a entrada de drogas e armas por suas fronteiras, e cidades lá que enfrentaram a violência com sucesso, como Nova York, recorreram a polícia local, em vez de ficar culpando fronteiras.
Além disso, se o demo-tucano soubesse como vigiar fronteiras, bastaria colocar a polícia paulista para vigiar as fronteiras e os postos de pedágio do próprio estado de São Paulo, que a crminalidade paulista teria acabado.
Esse discurso embusteiro, é prova de que o demo-tucano não tem a menor noção de como enfrentar o problema de segurança pública no Brasil, assim como não teve em São Paulo.
Enquanto o governo Lula promoveu um combate sem trégua à corrupção policial, inclusive dentro da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, com prisão de até superintendentes nos estados, no governo paulista de José Serra aconteceu o contrário: na cúpula da secretaria de segurança pública de José Serra, a corrupção correu solta a maior parte do tempo, a ponto de cair secretário:
1 Comentários:
Cuidado isso pode ser considerado " campanha anti-Serra", melhor ele fechar a boca. Não é ótimo ele pode, ele deve falar e nós devemos começar a registrar todas essas frases para divulgá-las na época da campanha eleitoral.
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