Pages

terça-feira, 6 de abril de 2010

Ao falar de corrupção, Alberto Goldman esqueceu da corrupção na Idelt, criado por ele para lesar cofre público

'Sou intolerante à corrupção', diz Alberto Goldman na pose...Será?

Os amigos do Goldman e Serra

- Kassab, cassado por fraude no dinheiro recebido na campanha.

- José Roberto Arruda, ex-tucano agora do DEM democrata, presidiário amigo fiel do PSDB, e cotadíssimo para vice v do Serra.

- Quercia de inimigo do Serra a amigo escudeiro - Quem não lembra do caso Banestado?

- Yeda Crusius tucana governadora do Detran-RS

Senador Eduardo Azeredo do mensalão do PSDB de Minas

Cassio Cunha Lima e a corrupção  na Paraiba

- Rodoanel do José Serra, TCU denunciou desvio no governo Serra de R$ 184 milhões.

Quem viu os escândalos envolvendo todos os tucanos, falar em ética, chega a ser piadinha de péssimo gosto para enganar bobos

Corrupção engavetada: MP apura favorecimento do governo a ONG ligada a Alberto Goldman

O Ministério Público Estadual investiga as relações do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transportes e Meio Ambiente (Idelt) com o governo do PSDB e prefeituras. O Idelt é uma organização não governamental criada por Alberto Goldman (PSDB), vice-governador paulista, Frederico Bussinger, ex-secretário municipal de Transportes de São Paulo, e Thomaz de Aquino Nogueira Neto, atual presidente da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), entre outras pessoas ligadas ao setor de transporte público e ao PSDB. É presidido pela mulher de Bussinger, Vera Bussinger. E recebeu pelo menos R$ 5 milhões dos cofres públicos nos últimos sete anos.

Promotores querem saber se houve superfaturamento dos contratos e favorecimento da organização não governamental ligada ao PSDB. São analisados ao menos 16 contratos e aditamentos, parte sem licitação, com Dersa, Sabesp, Secretaria Estadual do Trabalho, prefeituras de São Paulo e Carapicuíba, segundo publicações do Diário Oficial do Estado. As contratações referem-se a cursos de qualificação profissional como assistente administrativo, reciclagem de lixo, conservação, limpeza e formação de mão de obra para fazer calçadas (calceteiro), além de assessoria técnica em transporte público e programas de água de reúso. A Dersa alega que não havia necessidade de licitação pelo fato de o instituto ter notória especialização nos setores em que atua.

Um dos inquéritos foi aberto no fim de setembro pela Promotoria da Justiça e Cidadania e apura quatro contratos e três aditamentos feitos entre o Idelt e a Dersa, que somam mais de R$ 450 mil. O outro, em andamento desde o ano passado, analisa contrato de R$ 948 mil com a Prefeitura de São Paulo, firmado na gestão de José Serra (PSDB).

Nos dois casos não houve licitação para contratação, apesar de existirem outras instituições capazes de fornecer tal tipo de serviço, como a Escola de Sociologia e Política de São Paulo, a Fundação Tide Azevedo Setúbal, o Instituto Paradigma, a Cosmética Beleza e Cidadania, entre outras ONGs e instituições. Estas três últimas mantêm atualmente parcerias com a Prefeitura da capital.

A promotora Luciana del Campo quer saber se houve necessidade de a Dersa contratar o Idelt para fazer assessoria técnica, serviços de modelagem e gerenciamento dos Portos de São Sebastião e Santos. Foram quatro contratos - 1999, 2001, 2003 e 2004 - e três prorrogações, realizadas durante os governos Mário Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB. Os quatro contratos, que receberam três aditamentos, somaram originalmente R$ 441.228 - sem os acréscimos. O primeiro deles foi firmado em 2000, no valor de R$ 86.400.

O outro procedimento investigatório do MPE é sobre o contrato feito no fim de 2005 com a Secretaria do Trabalho da Prefeitura de São Paulo, na gestão do prefeito José Serra. O instituto mais uma vez foi contratado sem licitação para realizar cursos para formação de calceteiros, auxiliares de serviços gerais, auxiliares de escritório e reciclagem de lixo. Por isso, são investigados o ex-prefeito Serra, o ex-secretário municipal do Trabalho, Gilmar Viana, Frederico Bussinger e sua mulher Vera, que preside o Idelt.

Contrato rescindido O instituto receberia R$ 948.750 por nove meses de trabalho prestados à Prefeitura de São Paulo, mas, segundo a Secretaria Municipal do Trabalho, o contrato assinado em 2005 foi rescindido em dezembro do ano passado, já na gestão de Gilberto Kassab (DEM).

A administração municipal pagou quatro parcelas, além de duas multas rescisórias previstas em contrato, num total de R$ 534.763,93. Segundo a secretaria, o Idelt cobrou na Justiça a diferença de R$ 413.986,07.Na época, um dos sócios do Idelt, Carlos Alberto Tavares Carmona, era diretor da São Paulo Transportes (SPTrans), que cuida do transporte público na cidade de São Paulo.

Em 2006, cada uma das 31 subprefeituras paulistanas teria 15 calceteiros, que deveriam passar por 16 dias de aulas teóricas e práticas. O curso, dado pelo Idelt, foi uma parceria entre as secretarias municipais do Trabalho, de Assistência e Desenvolvimento Social, e de Coordenação das Subprefeituras, segundo divulgação feita pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura em 16 de março de 2006.

Calçadão 

O contrato do Idelt prorrogado várias vezes com a Prefeitura de Carapicuíba teve início em 2001, para um curso de calceteiro destinado a ex-presidiários. Batizado de Calçada Metropolitana, o projeto custou inicialmente R$ 560 mil. A cidade é administrada por Fuad Chucre (PSDB).

De acordo com o secretário do Trabalho da cidade, Luiz Gonzaga de Oliveira, depois que venceu o contrato com o Idelt, a prefeitura assumiu o serviço para complementar o trabalho nas calçadas. Realizou cerca de 500 metros de novos calçamentos na Avenida Rui Barbosa, no centro de Carapicuíba. Comerciantes da região reclamam que o trabalho foi mal feito e são necessários reparos constantes.Do Estadão aqui no IG

7 Comentários:

Anônimo disse...

Já se tornou recorrente a oposição se auto-intitular "defensores da ética". Ouvi Demos falarem isso.
Agora vem esse tucano falando em "intolerância à corrupção", como se corrupção fosse uma espécie de fruto-do-mar.
Não dá prá levar eles muito a sério! É só fechar a porta atrás de si e a máscara cai...

José Lopes disse...

Faria apenas duas perguntas aos tucanos. Quantos corruptos a Polícia Federal de FHC prendeu em seu período? Quantos a polícia Federal prendeu no período (que ainda não terminou)do presidente Lula? Vou dar uma resposta rápida, curta e grossa: O governo do presidente Lula prende mais porque não vive de politicagem barata.

Anônimo disse...

Esse Goldman conheço bem. No partidão lutávamos para eleger os representantes indicados pelo partido. Entre eles, o oportunista e carreirista Goldman, que depois traiu o partido pela direita dos tucanos.
armando do prado

Anônimo disse...

"Sou intolerante à corrupção". Ele esqueceu de dizer que é intolerante a corrupção "dos outros"!

Anônimo disse...

quando ministro dos transportes de itamar,disse que a ponte Rui Niteroi iria cair,se não fosse doada.

Malú disse...

O Goldman está falando de corda em casa de enforcado.

Nanako disse...

Essa tal de IDELT tem como endereço Rua Arthur de Azevedo, 1767, cjs. 123/124, Pinheiros, tel. 3068-6868. Esse telefone, pela LISTEL, aparece como sendo de Hipernet Telecom (informática/consultoria), no mesmo endereço. Seria coincidência que o Sr. José Serra apresente-se, em sua declaração de bens mostrada no site Conversa Afiada do PHA, como proprietário de "3 salas comerciais no Ed. Premium Tower Altamura", exatamente nessa Rua e número? Será que aí não tem coisa pra investigar?

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração