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segunda-feira, 1 de março de 2010

Lula no Uruguai na posse de José Mujica

O presidente Lula viaja ao Uruguai nesta segunda-feita (1º) para a posse do presidente eleito, José “Pepe” Mujica.

O Chile, atingido por um terremoto, deverá receber a solidariedade de todos os presidentes sul-americanos que se encontrarão na posse.

Confirmaram presença os presidentes do Paraguai, Fernando Lugo; da Bolívia, Evo Morales; da Venezuela, Hugo Chávez; da Colômbia, Álvaro Uribe, da Colômbia, e do Equador, Rafael Correa. A presidente do Chile, Michelle Bachelet, cancelou a viagem devido ao terremoto.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, também estará presente. O Uruguai é o primeiro país visitado por Hillary na passagem pela América Latina. Na quarta-feira (3), a secretária estará em Brasília.

Amigos há cerca de três décadas, o presidente Lula e o presidente José Mujica, 75 anos, não escondem as afinidades. A interlocutores, Lula costuma dizer que o uruguaio é o símbolo da renovação política e exemplo para a América Latina. Para o presidente, Mujica representa a personalização de uma liderança revolucionária e da fé na democracia.

Ex-guerrilheiro do Movimento de Libertação Nacional Tupamaro, que fazia oposição à ditadura militar uruguaia, Mujica passou 14 anos na prisão por ter participado de sequestros e assaltos durante a luta política em seu país.

Na política externa, Mujica tem posições semelhantes às de Lula. É favorável ao fortalecimento de blocos como o Mercosul, a União das Nações Sul Americanas (Unasul), e a recém criada Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, excluindo os Estados Unidos e o Canadá. O presidente eleito do Uruguai, assim como o governo brasileiro, condenou a deposição do presidente de Honduras, Manuel Zelaya.

1 Comentários:

Anônimo disse...

Uma lástima a eleição da direita no Chile e o trágico governo da Alan Garcia no Peru. Não fossem esses canceres toda esta nossa região estaria mais do que saudável. O maior problema com governos de direita é a possibilidade iminente de intromissão militar dos EUA e seus "assessores" de sempre, britanicos e israelenses, aumentando a ameaça que já existe com as bases na Colombia e Panamá.

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