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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Moradores protestam contra enchente. Uma pessoa morre ao ser sugada por bueiro sem tampa

Revoltados com a enchente que atingiu o bairro na noite de anteontem, moradores do Jardim Bela Vista, na região de Brasilândia (zona norte de SP), atearam fogo em restos de móveis, pneus e colchões na manhã de ontem, para chamar a atenção para o problema.


O córrego Canivete, que deságua no rio Bananal, transbordou e invadiu as casas que ficam próximas. A água subiu mais de um metro e duas crianças precisaram ser resgatadas pelos bombeiros. No Estado, desde o dia 1º de dezembro, as chuvas já causaram 43 mortes, segundo a Defesa Civil.

Ontem, por volta das 11h, cerca de 150 pessoas fecharam a rua Ibiraiaras, no cruzamento com a Martim Pererê, com móveis e colchões, e atearam fogo nos objetos. A Polícia Militar foi chamada e deteve um dos manifestantes

"Pago R$ 600 de IPTU e tenho a casa destruída todo verão. Até quando vou ter que pagar por isso?"dizia uma moradora.Na Folha


Diarista morre ao ser sugada por bueiro sem grade




Uma diarista morreu durante a chuva de anteontem à noite após cair em uma escadaria e ser arrastada pela correnteza. O acidente ocorreu próximo à casa da vítima, em Perus, na zona norte paulistana.Ela acabou engolida por uma galeria pluvial que está sem grade de proteção há mais de um ano.

Segundo testemunhas, a força da água arrastou Shirley da Cruz Silva, 27, por cerca de 30 metros do escadão, e mais dez metros dentro da tubulação.

A vítima foi achada cerca de uma hora depois por um policial militar e moradores. Ela estava em um bueiro da rua Cavalo Marinho, perto do Rodoanel.

A via é paralela à rua Dedalion, onde a vítima morava, e o acesso entre elas é feito por dois escadões, um ao lado do outro, que possuem uma valeta de escoamento de água pluvial.

Ainda de acordo com testemunhas, a diarista caiu quando tentava passar de um escadão para o outro. Segundo eles, ela tentava fugir de um deles, por onde a água descia com mais força.Segundo moradores do bairro  a morte de Shirley poderia ter sido evitada. Eles afirmam que há mais de um ano pedem que a Prefeitura coloque grades na galeria, por onde uma pessoa consegue deslizar com facilidade. Segundo a Subprefeitura de Perus, foi aberto um procedimento administrativo interno para apurar a ocorrência. O órgão informou que “lamenta o acidente”

Familiares da vítima disseram que entrarão com ação contra a Prefeitura de São Paulo pelo fato de a galeria estar aberta desde o fim de 2008.

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