Desde segunda-feira, 11, a América Latina tem um representante no Conselho Diretor do Banco de Compensações Internacionais (BIS). Henrique Meirelles foi eleito para o cargo na cidade suíça de Basileia, onde participa da reunião do BIS.
Ele se soma a Zhou Xiaochuan, presidente do Banco Central da China, que até aqui era o único representante dos países emergentes no conselho.
O órgão é formado por autoridades monetárias de 13 países - entre os quais todos os membros do G-7, o grupo das nações mais ricas do mundo - e tem entre seus membros Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), e Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE).
Segundo o BC, essa é a primeira vez que um presidente da autoridade monetária brasileira participará do conselho responsável por tomar as decisões mais importantes do BIS.
Os mandatos no conselho são de dois anos e não são transferíveis - caso Meirelles deixe o governo antes do fim desse prazo, o Brasil deixará de ter representante no conselho.
A assessoria do Banco Central disse que a escolha de Henrique Meirelles "é um reconhecimento ao desempenho econômico do Brasil e do resultado do trabalho do banco".
O Banco de Compensações Internacionais - fundado em 1930 e atualmente dirigido pelo espanhol Jaime Caruana - fomenta a cooperação monetária e financeira internacional e atua como banco para os bancos centrais, que são seus clientes.
A instituição realiza reuniões a cada bimestre. É praxe que o BIS convide para a reunião do mês de janeiro os executivos-chefes dos maiores bancos comerciais do mundo. Agência Estado
2 Comentários:
É hoje que o FHC se enforca num pé de couve. O presidente do BC do tempo dele não passou nem perto do BIS.
Precisa mais algum fato para comprovar que a política externa do Brasil de hoje é outra?
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