Marconi Perillo e José Serra são do PSDB. Na foto, juntos em uma solenidade demo-tucana no passado recente
O jornal Estadão diz que teve acesso, a diálogos gravados pela Polícia Federal (PF) com autorização da Justiça, onde o senador demo-tucano Marconi Perillo (PSDB/GO) é investigado por caixa 2 e suspeitas de uso da máquina pública durante a eleição de 2006.
Num deles, Francisco Sobrinho de Oliveira, que perdera a disputa por uma cadeira de deputado federal pelo PSDB, reclama dizendo que estava endividado:
"O 'trem' seu todo dá uns quatrocentos?", pergunta Perillo, segundo o relatório. Oliveira responde que suas dívidas já somavam R$ 750 mil. Perillo, então, diz que tem uma pessoa que vai "arrumar" parte do dinheiro. Em outra ligação, o senador diz ter conseguido R$ 100 mil emprestados, e avisa que não poderia dar mais porque precisava cumprir promessas feitas a outros políticos: "Eu posso ajudar mais se você arrumar quem queira ajudar."
Ao ex-deputado Nédio Leite, que também lhe telefonara cobrando valores prometidos na campanha, Perillo garante que tentaria "resolver a totalidade ao invés de ser só aquela parte". Ele pergunta se Nédio Leite, à época no PP, não sabia de alguém que pudesse lhe emprestar dinheiro e diz que poderia dar um cheque como garantia.
O Estadão, além de atrasado, foi extremamente gentil e generoso com o senador demo-tucano ao não mencionar as outras denúncias do Procurador Geral da República que pesam contra o Perillo.
Em julho de 2009, quando o Estadão conspirava, fazendo campanha falso-moralista para colocar Perillo na presidência do Senado, com objetivo de sabotar o governo Lula, nós já informanos aqui, as coisas que o Estadão só "descobriu" hoje:
- Formação de quadrilha
- Peculato
- Caixa Dois
- Uso da máquina pública
- Utilização de notas frias
- Laranjas para fraudar a eleição de 2006
A hipocrisia do Estadão estava em fazer devassa apenas contra Sarney e censurar notícias contra o demo-tucano Marconi Perillo, numa clara partidarização do noticiário.
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