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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

País será quinta economia do mundo "se não rasgar dinheiro", diz Lula

O Presidente Lula afirmou ontem, durante a última reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social em 2009, não ter dúvidas que o Brasil, dentro de alguns anos, será a quinta economia do mundo. "É só a gente não ficar rasgando dinheiro, aplicar corretamente e não descuidar, em hipótese nenhuma, da política fiscal", disse.

Lula também respondeu às críticas da oposição, que acusa o governo de aumentar os gastos em ano eleitoral. "Não é porque tem eleição no ano que vem que vai se gastar dinheiro, porque depois, ganhando as eleições, não se consegue pagar o que fez de despesa."

O Presidente anunciou que até o fim do ano, o Brasil vai criar 1,3 milhão de empregos formais, "em um momento em que o presidente Barack Obama está agradecendo nos Estados Unidos a redução no ritmo do desemprego". Ele afirmou que vai cobrar explicações do presidente da Embraer, Maurício Botelho, sobre as 4 mil demissões na empresa no começo da crise. "Tem muito comprador para os aviões da Embraer. Eu mesmo comprei dois."

Lula disse também estar emocionado com as medidas de desoneração e investimentos anunciadas durante o Conselhão pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega e pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho. "Fazia muitos e muitos anos, neste país, que a gente não via, sem nenhum trauma, sem nenhum pacote, sem nenhuma mágica, depois de um ano em que o mundo deitou e acordou assombrado, o ministro da Fazenda e o presidente do BNDES anunciarem as medidas que foram anunciadas."

E chegou a agradecer a Deus pela crise financeira internacional. "Foi preciso ter a crise econômica para alguns perceberem que não é apenas uma questão de sorte. É porque este país está arrumado, porque com uma crise menor do que a crise que nós vivemos, este país quebrou três vezes", disse Lula.

O Presidente defendeu ainda as políticas sociais adotadas no seu governo, pois, disse, elas mostraram que era possível aumentar o salário mínimo sem causar inflação ou aumentar o percentual de recursos para os mais pobres sem provocar desequilíbrios nas contas públicas. "Da mesma forma que você (dirigindo-se ao ministro Mantega), de vez em quando, fala as palavras "equalização de juros", nós temos que fazer a equalização social neste país, fazendo com que os mais pobres sejam cidadãos", afirmou o Presidente.

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