É arrogância do grupo Folha diante de críticas.
É abuso de poder econômico em processos judiciais, onde cidadãos comuns não tem assessoria jurídica, nem recursos para custear advogados.
É vício e saudosismo do tempo da ditadura, onde a Folha praticava a auto-censura para cortejar o regime ditatorial, empregando policiais infiltrados em sua redação com função de "jornalistas", nos tempos da OBAN.
Hoje, para quem vive defendendo a "liberdade de imprensa", o jornal Folha de São Paulo reagiu mal à cidadãos que decidiram boicotar o jornal e o UOL, na blogosfera.
O New York Times sempre teve esse tipo de contestação e não tem o ranço ditatorial de querer censurar.
No site http://boycottnyt.com/ , uma organização de ativistas críticos promovem o boicote ao jornal.
Observem que utilizam a própria logomarca tradicional do jornal (imagem abaixo):
O NY Times, também poderia recorrer à lei de marcas nos EUA para obrigar a tirar do "site" a marca acima, mas não entra na justiça contra os ativistas.
Mesmo sendo um jornal conservador, respeita a liberdade de manifestação dos oponentes.
A diferença é que o New York Times sempre precisou de leitores críticos para sobreviver num país democrático. Sabe que um jornal não é só estilingue, é vidraça também.
A Folha de São Paulo foi incubada na ditadura, na base do fala quem pode, quem não pode resmunga calado, senão vai preso.
A Folha sempre dependeu fortemente de boas relações políticas e econômicas com governos para sobreviver, por isso ameaça seus (ex)-leitores críticos, em vez de ouví-los e contrapor.
Por isso, todo mundo que não concorda com a qualidade do jornalismo, com a linha editorial, e com a truculênca judicializada contra seus críticos, a melhor resposta de repúdio é cancelar as assinaturas da Folha e do UOL.
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