As empresas Cordeiro Lopes e Centersystem fraudavam o número de carros que havia emplacado, e o DETRAN pagava até 3 vezes mais do que o valor real.
O superfaturamento gerou rombo de pelo menos R$ 40 milhões aos cofres públicos.
Delegados e empresários são suspeitos de participar do suposto esquema milionário. Laranjas controlariam a principal empresa contratada pelo departamento.
Os pagamentos a mais eram feitos sem que o DETRAN confrontasse a prestação de contas das empresas com os registros de veículos emplacados.
Eram as prestações de contas das empresas que serviam de comprovação para a liberação dos pagamentos pelo governo. Quem mandava pagar com base nesse documento era a Divisão de Administração do Detran.
O presidente da Associação dos Fabricantes de Placas de Automóveis, Hélio Rabello Passos Junior, denunciou o caso à Secretaria da Segurança Pública em 3 de julho. O titular da pasta, Antônio Ferreira Pinto, determinou a apuração.
Ao depor na Corregedoria da Polícia Civil, ele enumerou 14 tipos delas que, somadas, teriam causado prejuízo em R$ 40 milhões - a Centersystem recebeu R$ 9 milhões pelos serviços de janeiro de 2008 a julho deste ano e a Cordeiro, R$ 64,8 milhões.
O empresário já havia denunciado antes, quando o diretor do Detran era o delegado Ruy Estanislau Silveira Mello. "Mas nada foi feito. O Detran decidiu prorrogar tais contratos, contrariando novamente os princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e eficiência", afirmou, ao depor. Leia mais aqui.
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