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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Pesquisa mostra que o brasileiro está satisfeito com sua situação econômica e pensa em gastar mais

O consumidor brasileiro nunca esteve tão satisfeito com a sua situação econômica como em novembro. Desde 2005, quando a Fundação Getulio Vargas (FGV) começou a medir esse indicador, a taxa de satisfação não tinha atingido os 124,3 pontos. Resultado semelhante também obteve o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que após duas altas consecutivas, a última de 1,5% entre outubro e novembro, chegou aos 115,4 pontos - o melhor patamar desde maio de 2008. Para os lojistas, o levantamento confirma as previsões de um Natal gordo em 2009.

Segundo a coordenadora técnica da pesquisa, Viviane Seda, a melhora dos indicadores de confiança do consumidor acompanharam a trajetória de recuperação da economia, principalmente o desempenho do mercado de trabalho. A pesquisa concluí que o brasileiro está satisfeito com a situação atual da economia, das finanças familiares e, moderadamente otimista, quanto à evolução econômica nos próximos meses. "As projeções são favoráveis. Se o mercado de trabalho continuar aquecido, com certeza, o cenário será o mais favorável para os próximos meses", avaliou Viviane.

Duráveis

A intenção de compras de bens duráveis foi o que mais influenciou os números positivamente. A quantidade de consumidores que preveem comprar mais nos próximos meses elevou-se de 9,7% para 11,2%, enquanto os que projetavam gastos menores recuou de 27,5% para 26,5%.

11,2%. Elevação do número de consumidores que preveem aumentar gastos no Natal, contra 9,7% da sondagem anterior

Euforia com IPI do carro "verde"

Os empresários do setor automotivo estão mais confiantes em relação ao movimento de vendas para o fim do ano e para 2010. Com a medida anunciada ontem pelo Ministério da Fazenda, da prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos flex, considerados mais ecológicos, o setor acredita que conseguirá bater as metas de crescimento neste e no próximo ano. A medida foi recebida com euforia no varejo de automóveis. O Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Distrito Federal (Sincodiv-DF) espera um incremento nas vendas nesse fim de ano, mas ainda não arrisca dizer quanto.

"Difícil mensurar o crescimento. Mas, nesta semana, já devemos sentir a volta do fluxo de clientes às lojas", disse o presidente da Sincodiv, Ricardo Lima. Na avaliação do presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Reze, acabar com a redução de IPI em dezembro seria um desestímulo ao consumidor e às vendas. "Por conta do IPI, cresceremos ao fim de 2009 em torno de 8%. No ano que vem, devemos ficar em 9%. Acreditamos que essa decisão vai ajudar a ampliar o mercado. Seguramente, sem ela, haveria uma pressão de compras bem menor", ponderou.Correio Braziliense

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