Depois de nove meses de negociações, o Brasil conquistou o direito de ter poder de veto no FMI (Fundo Monetário Internacional).
Com isso, os países do BRICs, formado por Brasil, Rússia, China e Índia, passam a ter o mesmo peso dos países avançados nas reuniões do FMI.
Agora, somente os BRICs, os Estados Unidos, o Japão e os países da União Europeia terão poder de veto sobre as principais decisões do FMI.
O anúncio será feito hoje à tarde em Brasília pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
A decisão foi tomada após reunião realizada ontem em Washington. Foi decidido que o Brasil passa a integrar o NAB (Novos Acordos de Empréstimo, na sigla em inglês), com uma contribuição de até US$ 14 bilhões ao Fundo, o que garante ao Brasil ter o poder de veto nas decisões do FMI.
O Brasil já havia se comprometido a proporcionar até US$ 10 bilhões para o FMI por meio da compra de bônus de sua emissão. Na reunião, o Brasil decidiu aportar mais US$ 4 bilhões.
O NAB é um pool de reservas que tem como finalidade reforçar a capacidade financeira do FMI. É o principal instrumento pela qual o Fundo financia as suas operações de empréstimos.
O NAB foi criado em 1998 e conta atualmente com 26 participantes e uma disponibilidade de recursos de US$ 54,5 bilhões. O novo NAB será 11 vezes maior. O valor total deve ficar próximo a US$ 600 bilhões. Só falta agora, a imprensa esconder essa notícia do blogueiro Guilherme Barros. Quem diria agora o Brasil manda no FMI.e ainda estiver vivo, o FHC agora corta os pulsos
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