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domingo, 25 de outubro de 2009

Temer é político mais influente do Congresso, diz pesquisa

O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), foi eleito o político mais influente do Congresso Nacional, segundo pesquisa realizada pelo Departamento Sindical de Assessoria Parlamentar (Diap) com base na opinião dos próprios parlamentares. Votaram 75 dos 100 considerados “Cabeças do Congresso”, sendo 56 deputados e 19 senadores.

Michel Temer recebeu 51 votos de seus colegas. O segundo colocado, Henrique Fontana (PT-RS), líder do governo na Câmara, teve 28 votos. O líder do PT, deputado Cândido Vacarezza (SP), ficou em terceiro lugar, com 23 votos. O primeiro senador a aparecer na lista é o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que recebeu 21 votos dos congressistas e figura na sexta posição.

Segundo o coordenador da pesquisa, Antônio Augusto de Queiroz, o ranking dá algumas pistas sobre critérios para a escolha dos deputados e senadores mais influentes.

A primeira é que o aspecto institucional possui peso decisivo, tanto que somente um dos eleitos, o presidenciável Ciro Gomes (PSB-CE), não é atualmente presidente de partido, líder de bancada ou membro das mesas diretoras das Casas. A segunda é que, neste ano, os deputados fizeram prevalecer o fato de a Câmara possuir seis vezes mais parlamentares do que o Senado.

 Os parlamentares que compõem a base de apoio ao governo estão numericamente melhor representados na elite, com oito congressistas. São quatro parlamentares do PMDB, três do PT e um do PSB. A oposição elegeu apenas dois parlamentares entre os mais influentes: um deputado, Ronaldo Caiado, do DEM, e um senador, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgilio.

Logo depois deste primeiro grupo da elite parlamentar, estão congressistas com elevado grau de influência, como o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder da maioria no Senado; os deputados José Carlos Aleluia (DEM-BA), vice-líder do DEM na Câmara, e Flávio Dino (PCdoB-MA), vice-líder do bloco PSB, PCdoB, PMN e PRB. Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e José Agripino (DEM-RN) também figuram no grupo próximo aos “cabeças”.

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