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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sem ajuda de José Serra, classes C e D descobrem a internet de banda larga

Classes C e D descobrem a internet de banda larga

Uma demonstração da força que as classes C e D vem ganhando. Sem fazer propaganda na TV, a Telefônica vendeu 111 mil Speedy de 26 de agosto, quanto teve as vendas liberadas pela Anatel, até ontem. Desse total, mais de 80% das vendas foram para domicílios dessas classes, as mais populares. Speedy é a marca do serviço de banda larga da operadora de telefonia.

Pelos critérios da FGV, são famílias de classes A e B aquelas que têm renda mensal acima de R$ 4.807. As da classe C ganham entre R$ 1.115 e R$ 4.807 e as da D, entre R$ 804 e R$ 1.115. As famílias da classe E vivem com menos de R$ 804.

Os números da Telefônica, além de apontarem para uma transferência de renda no país, mostram que a classe C, principalmente, começa a ter acesso à internet de banda larga em suas residências (antes, elas tinham internet discada). Isso pode ter grandes reflexos no consumo de mídia eletrônica nos próximos anos, mais especificamente na audiência da televisão aberta.

Em 2007, a classe C representava 46% da população. Ela cresceu dez pontos percentuais em relação a 2006, graças ao “enriquecimento” da classe D (que, de 46%, caiu para 39%) e ao “empobrecimento” das A e B (minguou de 18% para 15%).

A Telefônica, agora, vai ampliar o esforço de venda do Speedy para a classe D. Aposta que há um grande potencial de consumo reprimido.Da coluna de Daniel Castro

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