O PT não pretende ficar a reboque de uma possível candidatura do deputado Ciro Gomes pelo PSB ao governo paulista, mas ao mesmo tempo não fechou a porta ao apoio à legenda, que é aliada no nível nacional. Em reunião no diretório estadual ontem, o PT decidiu que vai construir um nome de consenso da sigla para em um momento posterior apresentar para o "debate" com o PSB e demais siglas aliadas.
- Primeiro tem que saber como vai ser o apoio do PSB nacional.
Não tem um alinhamento automático, vai depender da postura do PSB - alertou o presidente do PT-SP, Edinho Silva. Os pré-candidatos do PT ao governo estadual paulista são os deputados federais Arlindo Chinaglia e Antonio Palocci, o ministro da Educação, Fernando Haddad, a ex-ministra Marta Suplicy e o prefeito de Osasco, Emídio Souza.
Lideranças como a ex-prefeita e ex-ministra Marta Suplicy deixaram claro ontem a insatisfação com a possibilidade de o PT vir a apoiar o deputado do PSB no estado.
Não tem que fechar a porta, mas acho que o PSB nunca fez um caminho de flores para nós no estado - disse Marta a jornalistas após participar do encontro. A ex-prefeita foi além e disse que Ciro "não tem a ver" com São Paulo. Marta defendeu na reunião de ontem a candidatura do deputado federal e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e disse que um nome próprio do PT para disputar as eleições é "quase unanimidade" na legenda.
Já Palocci, segundo relatos de participantes, teria dito no encontro que a candidatura própria petista evitaria que a legenda ficasse "refém" de Ciro Gomes.
Ciro transferiu seu domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo na sexta-feira passada, quando reiterou que pretende concorrer à sucessão presidencial, deixando em aberto a possibilidade de disputar a eleição paulista, como deseja o Presidente Lula. Se entrar na briga pelo governo de São Paulo, o deputado deixaria livre o campo dos aliados na eleição presidencial para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
O PSB tem ainda como opção à disputa paulista o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, recémfiliado à legenda. Segundo o presidente do PT-SP, Edinho Silva, Skaf encontra ainda mais resistências no PT do que Ciro.
De olho na estratégia nacional, o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), tentou minimizar o ímpeto do PT paulista.
- Nós não estamos fixando uma posição de que o PT terá obrigatoriamente candidato, mas não podemos ficar esperando as definições do PSB e dos demais partidos para preparar nossa candidatura - disse Berzoini, para quem Ciro mudou o local do título de eleitor por sugestão de Lula. O PT inicia agora consulta interna para definir a candidatura entre os seis nomes que disputam o posto. A possibilidade de realizar prévias está descartada.
- Primeiro tem que saber como vai ser o apoio do PSB nacional.
Não tem um alinhamento automático, vai depender da postura do PSB - alertou o presidente do PT-SP, Edinho Silva. Os pré-candidatos do PT ao governo estadual paulista são os deputados federais Arlindo Chinaglia e Antonio Palocci, o ministro da Educação, Fernando Haddad, a ex-ministra Marta Suplicy e o prefeito de Osasco, Emídio Souza.
Lideranças como a ex-prefeita e ex-ministra Marta Suplicy deixaram claro ontem a insatisfação com a possibilidade de o PT vir a apoiar o deputado do PSB no estado.
Não tem que fechar a porta, mas acho que o PSB nunca fez um caminho de flores para nós no estado - disse Marta a jornalistas após participar do encontro. A ex-prefeita foi além e disse que Ciro "não tem a ver" com São Paulo. Marta defendeu na reunião de ontem a candidatura do deputado federal e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e disse que um nome próprio do PT para disputar as eleições é "quase unanimidade" na legenda.
Já Palocci, segundo relatos de participantes, teria dito no encontro que a candidatura própria petista evitaria que a legenda ficasse "refém" de Ciro Gomes.
Ciro transferiu seu domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo na sexta-feira passada, quando reiterou que pretende concorrer à sucessão presidencial, deixando em aberto a possibilidade de disputar a eleição paulista, como deseja o Presidente Lula. Se entrar na briga pelo governo de São Paulo, o deputado deixaria livre o campo dos aliados na eleição presidencial para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
O PSB tem ainda como opção à disputa paulista o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, recémfiliado à legenda. Segundo o presidente do PT-SP, Edinho Silva, Skaf encontra ainda mais resistências no PT do que Ciro.
De olho na estratégia nacional, o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), tentou minimizar o ímpeto do PT paulista.
- Nós não estamos fixando uma posição de que o PT terá obrigatoriamente candidato, mas não podemos ficar esperando as definições do PSB e dos demais partidos para preparar nossa candidatura - disse Berzoini, para quem Ciro mudou o local do título de eleitor por sugestão de Lula. O PT inicia agora consulta interna para definir a candidatura entre os seis nomes que disputam o posto. A possibilidade de realizar prévias está descartada.
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração