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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Por que a Folha não quer Toffoli no STF?

A Folha de S.Paulo, não gostou do indicado pelo Presidente Lula para o Supremo Tribunal Federal, o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli.Todos os dias, depois de ser indicado, a Folha publica matérias detonando Toffoli.

"Toffoli É uma pessoa qualificada, com um bom diálogo com o Supremo Tribunal e que tem atuado de forma responsável. Portanto, não vejo problemas" (palavras de Gilmar Ferreira Mendes - presidente do Supremo Tribunal Federal, quando a Folha o procurou).

A Folha perdeu um aliado e a compostura. Hoje, na tentativa de criar escândalo, coloca no mesmo balaio, ex-ministro, com a ministra Dilma. Muito engraçado mesmo. Enquanto os ministros eram nomeados pelo FHC e antecessores, não tinha celeuma alguma. Tratava-se de um processo natural, previsto na Constituição etc. É só o Lula fazer uma nomeação e eis que a folha vasculha a vida do indicado. Primeiro o jornal saiu com a notícia de que, a ex-mulher do Toffoli ocupou cargo de assessora da Diretoria-Geral da Imprensa., teve ainda as notícias; Foi reprovado em exames para magistratura, foi advogado militante do PT, ele foi condenado no Amapá, ele é muito novo...Ah, sim, a notícia de que Toffoli não tem doutorado.

Que tal dissecar um desses super-qualificados com doutorado que infestam o Brasil?. Por que não o ex presidente da República?. O senhor Fernando Henrique Cardoso é um erudito, um intelectual, além de sociólogo, doutor honoris causa, etc...recebeu centenas de diplomas que engordaram seu currículo invejável...e o que esse senhor FHC fez com o Brasil? Toda essa enorme qualificação serviu pra que?. Para privatizar a nação? Para dar a ele o direito de entrar sem ser convidado nos lares brasileiros, em horário nobre da tv, e mentir vergonhosamente, na maior cara-de-pau?. Para enganar aqueles milhões de idiotas que acharam pouco o nada que ele fez no primeiro mandato, e ainda o elegeram para o segundo?. Um erudito que teve oito anos para brilhar e acabou afundando o Brasil...

Mas, na verdade, a maior condenação do Toffoli tem sido da imprensa. Hoje, no dia de Toffoli ser sabatinado, mais um factóide.

O partido da imprensa golpista não descansa, é todo dia uma nova calúnia, uma nova injuria, uma nova difamação, uma nova mentira, mas pior que isto é a burrice de não enchergarem que a população não acredita mais nos órgãos desta corrupta imprensa, que se vende a troco de banana.A imprensa, jornalistas, tem interesses econômicos bem determinados e por iso não podem fazer este papel de levantar a bandeira da ética.

Definitivamente, o jornal Folha de S.Paulo, não quer Toffoli no STF. Quer saber de que lado está o jornal?

Alguns políticos, ligados ao agronegócio, não gostaram da atuação de Toffoli a favor da demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima - os fazendeiros, como o prefeito (que ja esteve preso) Paulo César Quartiero (DEM), produtor de arroz e chefe dos fazendeiros que ocupam área da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, foram expulsos. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) já avisou que, por isso, votará contra Toffoli.Kátia Abreu (DEM) também é a líder da associação dos produtores de arroz da região.

Os tucanos não gostaram da posição contra a lei antifumo do governador de São Paulo, José Serra (PSDB-SP), e do trabalho para podar a independência das agências reguladoras. Toffoli concentrou na AGU a tarefa de defender os interesses das agências nos tribunais superiores, o que submete essas defesas ao crivo do Executivo.

Os mesmos tucanos aplaudem, porém, o trabalho da União ao conter a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que insiste em impor restrições à publicidade de remédios e da cerveja por resolução - a AGU diz que isso só pode ser feito por projeto de lei ou medida provisória.

Os governistas avaliam, como o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), que, se tiver um quórum alto, "a chance de a oposição derrotar o governo é sempre menor". Para Wellington Salgado (PMDB-MG), "o problema é que estão misturando a situação de Toffoli como advogado da União, que tem de defender os interesses do governo, com a de ministro do Supremo".

A sabatina de Toffoli na CCJ está marcada para começar às 10 horas. A expectativa é de que o nome seja aprovado sem grandes dificuldades - dos 23 integrantes da CCJ, só 10 são de oposição. Eventuais dissidentes da base aliada na comissão não estão dispostos a correr o risco de ver a sua "traição" descoberta. Daí o temor do governo de uma derrota no plenário do Senado, local onde os votos contrários à indicação de Toffoli são mais difíceis de serem detectados.

O Congresso está às vésperas do fim do prazo para filiação partidária e parte dos senadores quer viajar logo para seus Estados, o que pode complicar o quórum. Além disso, os partidos de oposição - DEM e PSDB - prometem obstruir a sessão do Senado, caso não seja votado ainda hoje projeto de lei de suplementação orçamentária de R$ 1 bilhão para os municípios. "Se não votar esse projeto, não vota o Toffoli", avisou Agripino.

Dos 23 integrantes da CCJ, só 10 são de oposição. Eventuais dissidentes da base aliada na comissão não estão dispostos a correr o risco de ver a sua "traição" descoberta. Daí o temor do governo de uma derrota no plenário do Senado, local onde os votos contrários à indicação de Toffoli são mais difíceis de serem detectados.

Os governistas ficaram assustados depois do resultado da votação de José Múcio Monteiro (PTB) para o Tribunal de Contas da União (TCU). Apesar de festejado por senadores de todos os partidos durante sua sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Múcio obteve 46 votos a favor de sua indicação - só 5 a mais que o mínimo necessário - e 11 votos contrários. O governo teme que, com quórum baixo, o nome de Toffoli seja rejeitado ou o placar fique apertado.

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