País sobe de 14.º para 10.º destino preferido dos investidores, segundo levantamento da Unctad
Ao contrário do que aconteceu no resto do mundo, o fluxo de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) para o Brasil aumentou 30,3% em 2008 na comparação com 2007, para US$ 45,1 bilhões. O País subiu quatro posições no ranking dos principais destinos de investimentos no ano passado, chegando ao 10º lugar, tornando-se a economia mais internacionalizada dos Brics, grupo de países emergentes que inclui também a Rússia, Índia e China.
No ano passado, o volume mundial de IED teve uma queda de 14,2%, para US$ 1,697 trilhão. Entre as economias desenvolvidas, o fluxo teve retração de 29,2%, para US$ 962,3 bilhões. O crescimento do investimento no Brasil superou a média dos países em desenvolvimento e dos países da América Latina. Para as economias em desenvolvimento, o fluxo de investimentos aumentou 17,3% para US$ 620,7 bilhões e, para a América Latina, o crescimento foi de 13,2% para US$ 144,4 bilhões.
A conclusão é do relatório sobre o volume de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no mundo em 2008, elaborado pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet) a partir de dados da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).
Na proporção entre o estoque de IED realizado e o Produto Interno Bruto (PIB) de cada país dos Brics, o Brasil apresentou a melhor relação, de 18,3%. Foi a primeira vez que o País superou a Rússia na atração de investimentos comparativamente ao seu PIB. A Rússia, que até então liderava esse ranking, recebeu a título de investimentos o equivalente a 12,7% do seu produto interno bruto em 2008. Os investimentos na Índia corresponderam à proporção de 9,9% de seu PIB e na China, de 8,7%. Segundo a Unctad, o fluxo de IED no mundo em relação ao PIB global é de 26,9%, o que indica que há um potencial de crescimento considerável para o Brasil e os demais Brics.
"Nunca a percepção do investidor estrangeiro foi tão positiva em relação ao Brasil quanto agora", avalia o presidente da Sobeet, Luís Afonso Lima. De acordo com ele, essa melhora na avaliação dos estrangeiros deve-se aos bons fundamentos da economia brasileira, que se mantiveram sólidos mesmo em meio à crise econômica global. Ele citou como exemplos o controle da inflação, a política fiscal e, principalmente, o setor externo.
Essa visão das empresas estrangeiras em relação ao Brasil fez com que o País subisse da 14ª para a 10ª posição no ranking dos principais destinos de investimentos no ano passado. Economias sólidas como as da Alemanha, Canadá e Itália, por exemplo, perderam posições e ficaram atrás do Brasil em 2008. E de acordo com a Unctad, o Brasil deve melhorar ainda mais nesse ranking e atingir o 4º lugar até 2011.
Para Lima, o Brasil deve encerrar este ano recebendo um fluxo de US$ 25 bilhões. "O valor é menor que os dos dois últimos anos, mas superior aos de outros países, que estão caindo tanto ou mais que nós", explicou o presidente da Sobeet.
Uma outra característica do Brasil ressaltada no estudo é que o aumento do IED em 2008 superou o crescimento dos investimentos das empresas nacionais no País, ao contrário do que ocorreu no restante do mundo. No Brasil, enquanto o IED aumentou 30,3% de 2007 para 2008, o investimento de empresas nacionais na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 13,8%. "Os outros estão vendo o Brasil com um olhar mais favorável que os próprios brasileiros e, além disso, para o resto do mundo, a previsão de crescimento não é tão boa", analisou o presidente da Sobeet.
Ao contrário do que aconteceu no resto do mundo, o fluxo de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) para o Brasil aumentou 30,3% em 2008 na comparação com 2007, para US$ 45,1 bilhões. O País subiu quatro posições no ranking dos principais destinos de investimentos no ano passado, chegando ao 10º lugar, tornando-se a economia mais internacionalizada dos Brics, grupo de países emergentes que inclui também a Rússia, Índia e China.
No ano passado, o volume mundial de IED teve uma queda de 14,2%, para US$ 1,697 trilhão. Entre as economias desenvolvidas, o fluxo teve retração de 29,2%, para US$ 962,3 bilhões. O crescimento do investimento no Brasil superou a média dos países em desenvolvimento e dos países da América Latina. Para as economias em desenvolvimento, o fluxo de investimentos aumentou 17,3% para US$ 620,7 bilhões e, para a América Latina, o crescimento foi de 13,2% para US$ 144,4 bilhões.
A conclusão é do relatório sobre o volume de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no mundo em 2008, elaborado pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet) a partir de dados da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).
Na proporção entre o estoque de IED realizado e o Produto Interno Bruto (PIB) de cada país dos Brics, o Brasil apresentou a melhor relação, de 18,3%. Foi a primeira vez que o País superou a Rússia na atração de investimentos comparativamente ao seu PIB. A Rússia, que até então liderava esse ranking, recebeu a título de investimentos o equivalente a 12,7% do seu produto interno bruto em 2008. Os investimentos na Índia corresponderam à proporção de 9,9% de seu PIB e na China, de 8,7%. Segundo a Unctad, o fluxo de IED no mundo em relação ao PIB global é de 26,9%, o que indica que há um potencial de crescimento considerável para o Brasil e os demais Brics.
"Nunca a percepção do investidor estrangeiro foi tão positiva em relação ao Brasil quanto agora", avalia o presidente da Sobeet, Luís Afonso Lima. De acordo com ele, essa melhora na avaliação dos estrangeiros deve-se aos bons fundamentos da economia brasileira, que se mantiveram sólidos mesmo em meio à crise econômica global. Ele citou como exemplos o controle da inflação, a política fiscal e, principalmente, o setor externo.
Essa visão das empresas estrangeiras em relação ao Brasil fez com que o País subisse da 14ª para a 10ª posição no ranking dos principais destinos de investimentos no ano passado. Economias sólidas como as da Alemanha, Canadá e Itália, por exemplo, perderam posições e ficaram atrás do Brasil em 2008. E de acordo com a Unctad, o Brasil deve melhorar ainda mais nesse ranking e atingir o 4º lugar até 2011.
Para Lima, o Brasil deve encerrar este ano recebendo um fluxo de US$ 25 bilhões. "O valor é menor que os dos dois últimos anos, mas superior aos de outros países, que estão caindo tanto ou mais que nós", explicou o presidente da Sobeet.
Uma outra característica do Brasil ressaltada no estudo é que o aumento do IED em 2008 superou o crescimento dos investimentos das empresas nacionais no País, ao contrário do que ocorreu no restante do mundo. No Brasil, enquanto o IED aumentou 30,3% de 2007 para 2008, o investimento de empresas nacionais na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 13,8%. "Os outros estão vendo o Brasil com um olhar mais favorável que os próprios brasileiros e, além disso, para o resto do mundo, a previsão de crescimento não é tão boa", analisou o presidente da Sobeet.
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração