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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Pedro Simon afunda na corrupção de Yeda Crusius


No Rio Grande do Sul não se fala em outra coisa a não ser na CPI instalada na Assembléia Gaúcha, para investigar o governo de Yeda Crusius.

E sabem qual o nome da CPI? CPI da CORRUPÇÃO!

Para investigar a corrupção no governo da tucana Yeda Crusius (PSDB/RS), goverdo do qual o PMDB de Pedro Simon faz parte, e ocupa cargos, e participa do esquema político.

Não se fala em coisa nos pampas, e o senador Pedro Simon, que representa seu estado, sempre ávido em fazer discursos indignados, não professa uma única palavra, senão para dar repostas, pelo menos para dar alguma satisfação a seus próprios eleitores.

É por isso que Simon não sai do plenário para ficar lamuriando o pedido de afastamento de Sarney. Mais parece cortina de fumaça para esquecerem Yeda.

PMDB gaúcho que boicotou CPI, depois que já havia assinaturas suficientes, corre para assinar.

O nível de cinismo transbordou hoje o 12° andar do prédio da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Foi uma verdadeira corrida maluca para assinar o requerimento da CPI.

Adversários ferrenhos da proposta saíram em desabalada carreira atrás do documento, improvisando discursos que, após uma longa amnésia, lembraram, finalmente, que é papel do Parlamento investigar os atos do Executivo.

Os deputados do PMDB ganharam o troféu máximo neste quesito.

Mal tinham assinado a CPI, já saíram reclamando do teor do requerimento, muito amplo, na avaliação deles.

Traduzindo: queriam que a Operação Solidária fosse varrida do requerimento.

Com 20 assinaturas garantidas desde ontem, a deputada Stela Farias respondeu: “se não concordam o requerimento então não assinem”. Mas eles assinaram. E irão para a CPI exercer o papel de “freio de mão”, para usar uma expressão cara ao deputado federal José Otávio Germano. Leia mais aqui no RS Urgente.

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