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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Lula e Dilma estarão à frente da cerimônia de hoje. A oposição planeja privatizar


O lançamento do marco regulatório do pré-sal, na tarde de hoje, segue roteiro semelhante ao anúncio, no passado, de programas de peso do governo federal. A expectativa é de que cerca de 3 mil pessoas, entre ministros, governadores, parlamentares e outros convidados, participem do evento, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Antes do anúncio, o Presidente Lula pretende detalhar os projetos que serão enviados ao Congresso Nacional sobre o tema em reunião ministerial e num encontro com o Conselho Político, ambos pela manhã.

No início do segundo mandato de Lula, em janeiro de 2007, o debate sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ganhou pompa semelhante. A apresentação do PAC, cujo intuito é estimular o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) por meio de investimentos na economia, ocorreu no Salão Nobre do Palácio do Planalto, agora em reforma, e contou com a presença de quase todos os 34 ministros. A lista de autoridades registrou ainda 23 governadores, além de presidentes e líderes de 11 partidos. Foi o suficiente para o anúncio do PAC ter a maior concentração de políticos desde o primeiro mandato de Lula.

Na ocasião, após longa apresentação do ministro Guido Mantega (Fazenda), a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, detalhou por mais de uma hora as medidas a serem adotadas pelo programa. A “mãe do PAC”, aliás, também marcará presença hoje. Dilma, ao lado do ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, liderou a comissão interministerial responsável pela elaboração do marco regulatório.

O lançamento do pré-sal, no entanto, não é o primeiro grande anúncio deste ano. Em março, Lula lançou o pacote habitacional Minha Casa Minha Vida, que planeja construir 1 milhão de residências em todo o país. Apesar da relevância do programa, o anúncio não recebeu a atenção esperada. Os prefeitos do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo não compareceram à solenidade, realizada no Itamaraty, e apenas 10 governadores participaram do evento.

Inveja
A solenidade do Minha Casa Minha vida,foi criticada pela oposição, que acusou o governo de ter feito campanha antecipada. O discurso, agora, também se repete. Ao desembarcar ontem em Brasília, José Serra chamou Sérgio Cabral e Hartung para articular um plano contra o governo. Antes de irem para o jantar com Lula, no Palácio da Alvorada, fizeram uma breve reunião no hangar da Líder Táxi Aéreo. Depois, em nota, PSDB, DEM e PPS - anunciarm que trabalhará articulada para barrar as novas regras do Pré Sal no congresso.

Em nota PSDB, DEM e PPS afirmaram que o lançamento do marco regulatório do pré-sal será em clima de “oba-oba”. “Os partidos de Oposição, PSDB, DEM e PPS, não vão permitir que o pré-sal seja transformado em bandeira eleitoral, nem que venha favorecer a grupos partidários que transformam o Estado brasileiro em extensão dos seus interesses”, diz o texto, assinado pelos presidentes das legendas.Exatamente como fizeram nos eventos;Minha Casa Minha Vida, PAC e agora Pré Sal.

José Serra já se julga eleito, e avisa:

O governador de São Paulo, José Serra, tem dito em conversas reservadas que as regras propostas por Lula poderão ser modificadas pelo próximo presidente da República. Ele, Serra, é hoje o principal potencial candidato do PSDB. Segundo Kennedy Alencar na Folha Online, José Serra afirma que poder mudar a lei novamente -e por medida provisória- se eleito presidente.

PSDB, DEM e PPS afirmaram que tentarão mudar o projeto, pois no Congresso a proposta estará "desinterditada" e os parlamentares discutirão a necessidade de alterar a lei atual, que traz o regime de concessão.

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