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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Êta imprensazinha mentirosa... e com complexo de barata


O Presidente Lula telefonou para o Presidente Obama, e conversaram sobre as bases militares na Colômbia, e sobre a situação em Honduras.

O Presidente Lula representou os demais presidentes sul-americanos, e reinvindica um novo encontro de Obama com os presidente da UNASUL (a última, com a participação de Obama, foi em abril deste ano).

Obviamente uma nova reunião destas será agendada com muitos meses de antecedência.

Até porque para ser útil, o departamento de Estado e de Defesa dos EUA tem que firmarem posição para Obama poder assumir, e isso não se faz de improviso, em uma semana.

Lula se prontificou a afinar posições junto aos países vizinhos na reunião da Unasul, marcada para a próxima sexta-feira em Bariloche, Argentina.

Essa reunião da semana que vem nunca teve a presença de Obama solicitada. Seria ridículo chamar um presidente estadunidense (ou de qualquer país) para, em uma semana, mudar sua política militar de improviso.

A Casa Branca emitiu nota oficial protocolar, registrando o telefonema, e prestigiando o Brasil e a América do Sul, mas obviamente sem se comprometer com decisões, onde há conflito de interesses entre a política externa estadunidense e sul-americana.

Na nota o Presidente Obama faz questão de dizer que terá oportunidade de encontrar-se pessoalmente com o Presidente Lula, no mes que vem em Pittsburg, no encontro do G-20.

Vejam bem a data: no mês que vem.

No entanto nossa imprensa colonizada, com complexo de barata, publica uma mentira deslavada.

O jornalista ou editor da Folha de José Serra (Folha de São Paulo) publica o título: "Em nota, Obama ignora convite de Lula e diz que encontrará brasileiro no G20". (obviamente repetida no blogs do PIG).

Ignorou coisa nenhuma. Não houve qualquer convite para o encontro daqui a uma semana, e nem poderia haver, por motivo de bom-senso, já explicado acima.

Obama disse que iria conversar pessoalmente com Lula no G-20, daqui há um mês.

Para não pairar dúvidas sobre a verdade da notícia, basta ler a notícia da agência Reuters aqui.

E a nota oficial da própria Casa Branca (em inglês).

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