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terça-feira, 28 de julho de 2009

Serra está sem rumo: vendeu Nossa Caixa, agora arrepende e cria Banco Estatal

A Assembléia Legislativa deveria pedir um exame de sanidade mental do governador paulista, o tucano José Serra (PSDB).

Ele anda tomando decisões contraditórias, em curto espaço de tempo, com prejuízo para o Estado de São Paulo.

Desde o início de seu governo, insistiu na política neoliberal de privatizar a Nossa Caixa (o banco estatal paulista).

Felizmente o Banco do Brasil adquiriu na frente dos bancos privados.

O governo federal salvou a população paulista da maior concentração de dinheiro, disponível para empréstimo, nos Bancos Privados.

Se os Bancos Privados tivessem comprado a Nossa Caixa, os paulistas teriam menos opção e menos concorrência, neste momento em que o governo Lula se empenha para os bancos estatais forçarem a redução das taxas de juros.

Os bancos estatais foram essenciais em suprir crédito para empresas sobreviverem, no momento da agudo da crise. Muitas empresas teriam fechado as portas, não fossem os bancos estatais terem suprido linhas de crédito, que os bancos privados cortaram.

Com cabeça de colonizado, sempre imitando políticas dos países ricos, Serra agora viu que governos Europeus e norte-americanos estatizaram bancos.

E, com enorme retardo, depois que a crise passou no Brasil, Serra resolveu criar um novo banco estatal: o banco de fomento "Nossa Caixa Desenvolvimento", com patrimônio inicial de R$ 1 bilhão, a ser emprestado a pequenas e médias empresas.

Ora, então por que não fortaleceu a antiga Nossa Caixa desde o início do governo? Agora vai começar do zero tudo de novo.

A antiga Nossa Caixa é um banco com clientela garantida do funcionalismo público paulista da ativa e aposentados, tinha muitos depósitos à vista, poupança e carteira de serviços, com ampla rede de agências no estado.

Em vez de sucatear a Nossa Caixa para privatizar, e deixar perder espaço para bancos privados, se tivesse imitado desde o começo de seu governo o que fez o governo federal com o Banco do Brasil, fortalecendo-o, hoje São Paulo teria um banco estadual com muito maior pujança econômica.

É curioso o que dirão os eleitores neoliberais demo-tucanos que sempre criticam estatais.

E a ginástica que Miriam Leitão, Sardenberg, Merval Pereira e outros terão que fazer para pedirem para esquecer o que escreveram e elogiar Serra, naquilo que eles sempre criticaram no governo federal.

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