Os amigos da Yeda
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), foi alvo de mais denúncias de irregularidades - uso de caixa 2 na campanha eleitoral de 2006, desvio de parte dos recursos para pagamento de um imóvel adquirido ao final da campanha e distribuição de parte de propinas arrecadadas por agentes públicos para a própria Yeda.
Apesar de semelhantes às anteriores, as novas denúncias partiram de um aliado que participou diretamente da campanha eleitoral, o empresário Lair Ferst, réu do processo decorrente da Operação Rodin, que apontou fraude de R$ 44 milhões no Detran, e não de adversários políticos. Mas, a exemplo das acusações anteriores, não foram apresentadas provas.
As acusações foram feitas numa correspondência encaminhada por Ferst ao Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul. O jornal Zero Hora teve acesso ao conteúdo e publicou trechos dele na edição desta segunda-feira, informando que a correspondência foi repassada à Procuradoria-Geral da República - que está analisando documentos sigilosos sobre o governo gaúcho - no dia 16 de abril, pelo procurador Alexandre Schneider.
Em nota distribuída no início da noite, o Ministério Público informou que "a divulgação de dados sigilosos sob investigação, que se distingue da informação ao público, além de ser crime, perturba e dificulta a apuração dos fatos e a colheita de elementos de prova para subsidiar as ações do MPF, em juízo ou fora dele, gerando, além de risco a pessoas, impunidade".
No texto, Ferst diz que diversas empresas das áreas de alimentação, tabacos e construção fizeram doações sem recibo à campanha eleitoral, de valores que, somados, se aproximam de R$ 2 milhões. Também narra a existência de contratos subfaturados com empresas e superfaturados com fornecedores de serviços. Relata, na sequência, que a casa que a governadora e seu marido Carlos Crusius compraram, em dezembro de 2006, pouco depois da campanha, custou R$ 1 milhão, com R$ 250 mil pagos em dinheiro vivo, por fora, e não os R$ 750 mil constantes do contrato.
Em outros trechos da correspondência, Ferst relata ter ouvido da governadora que os R$ 50 mil por mês de propina para manter o esquema de desvio de verbas do Detran - descoberto posteriormente pela Operação Rodin - eram pouco. Também afirma que o ex-diretor da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Delson Martini, foi interlocutor da governadora para o recebimento de propinas e que a assessora direta, Walna Vilarins Meneses, gerenciava um caixa 2 pessoal da governadora e manteve o esquema durante o governo. Sustenta, ainda, que o ex-secretário de governo de Canoas, Chico Fraga, era arrecadador de dinheiro vivo na campanha de 2006 e parte do valor era usado para despesas pessoais da governadora.
A governadora Yeda Crusius emitiu nota em que reafirma "obrigação de responsabilizar os que na ânsia de atacar e agredir afrontam a verdade e violentam a imagem de pessoas e instituições".
Apesar de semelhantes às anteriores, as novas denúncias partiram de um aliado que participou diretamente da campanha eleitoral, o empresário Lair Ferst, réu do processo decorrente da Operação Rodin, que apontou fraude de R$ 44 milhões no Detran, e não de adversários políticos. Mas, a exemplo das acusações anteriores, não foram apresentadas provas.
As acusações foram feitas numa correspondência encaminhada por Ferst ao Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul. O jornal Zero Hora teve acesso ao conteúdo e publicou trechos dele na edição desta segunda-feira, informando que a correspondência foi repassada à Procuradoria-Geral da República - que está analisando documentos sigilosos sobre o governo gaúcho - no dia 16 de abril, pelo procurador Alexandre Schneider.
Em nota distribuída no início da noite, o Ministério Público informou que "a divulgação de dados sigilosos sob investigação, que se distingue da informação ao público, além de ser crime, perturba e dificulta a apuração dos fatos e a colheita de elementos de prova para subsidiar as ações do MPF, em juízo ou fora dele, gerando, além de risco a pessoas, impunidade".
No texto, Ferst diz que diversas empresas das áreas de alimentação, tabacos e construção fizeram doações sem recibo à campanha eleitoral, de valores que, somados, se aproximam de R$ 2 milhões. Também narra a existência de contratos subfaturados com empresas e superfaturados com fornecedores de serviços. Relata, na sequência, que a casa que a governadora e seu marido Carlos Crusius compraram, em dezembro de 2006, pouco depois da campanha, custou R$ 1 milhão, com R$ 250 mil pagos em dinheiro vivo, por fora, e não os R$ 750 mil constantes do contrato.
Em outros trechos da correspondência, Ferst relata ter ouvido da governadora que os R$ 50 mil por mês de propina para manter o esquema de desvio de verbas do Detran - descoberto posteriormente pela Operação Rodin - eram pouco. Também afirma que o ex-diretor da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Delson Martini, foi interlocutor da governadora para o recebimento de propinas e que a assessora direta, Walna Vilarins Meneses, gerenciava um caixa 2 pessoal da governadora e manteve o esquema durante o governo. Sustenta, ainda, que o ex-secretário de governo de Canoas, Chico Fraga, era arrecadador de dinheiro vivo na campanha de 2006 e parte do valor era usado para despesas pessoais da governadora.
A governadora Yeda Crusius emitiu nota em que reafirma "obrigação de responsabilizar os que na ânsia de atacar e agredir afrontam a verdade e violentam a imagem de pessoas e instituições".
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