PM lança bombas de efeito moral em estudantes da USP
PM utilizou balas de borracha, bombas de efeito moral e gás de pimenta para dispersar a multidão.
Alunos da USP e policiais militares se enfrentaram às 17 horas em frente ao Paço das Artes, na Faculdade de Educação da universidade. O reforço da PM foi acionado e, quando chegou à Faculdade de Educação, o confronto ficou mais intenso. Policiais jogaram bombas de gás lacrimogêneo e os estudantes responderam jogando pedaços de tijolos. Pelo menos um estudante ficou ferido (ele foi levado ao Hospital Universitário) e três funcionários foram detidos.
Por volta das 16 horas, funcionários e estudantes da USP, que estavam participando de greve na entrada principal da universidade hoje, foram agredidos por policiais militares. Havia 40 policias militares e cinco guardas de trânsito. A PM já havia interrompido o trânsito da Rua Afrânio Peixoto e os manifestantes fecharam as pistas da Rua Alvarenga.
Os alunos cercaram o tenente-coronel da PM que comandava a operação e perguntaram, por que a polícia estava presente na universidade. Ele respondeu que há um mandato de reintegração de posse expedido pela 13ª Vara de Justiça, que a PM tem que executar. "Se vocês são contra a polícia no câmpus precisam entrar na Justiça", completou.
UNE repudia ação da polícia na USP
A União Nacional dos Estudantes (UNE) condenou em nota divulgada na noite desta terça-feira a ação da Polícia Militar após o protesto organizado por professores, estudantes e funcionários em frente à reitoria da Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste. Durante a tarde, a PM entrou em confronto com os manifestantes e utilizou balas de borracha, bombas de efeito moral e gás de pimenta para dispersar a multidão.
O comunicado da UNE diz que o Estado de São Paulo vem recorrendo à força policial para reprimir manifestações sociais pacíficas. Segundo a entidade, os manifestantes reivindicavam em ato pacífico a saída da PM da universidade, presente no campus desde a semana passada. "Lutamos pela ampliação da participação da sociedade dentro da universidade, o que não vem ocorrendo na USP onde não há, por exemplo, eleição direta e paritária", declarou na nota Lúcia Stumpf, presidente da UNE.
Declarações dadas pelo tenente-coronel do 4º batalhão da PM, Cláudio Miguel Marques Lombo, logo após o conflito, contrariam a opinião da UNE. "Tudo aconteceu quando tentávamos resgatar policiais que estavam encurralados por manifestantes, sendo agredidos verbalmente e fisicamente, com pedras", afirmou. "Não estávamos atacando, estávamos sendo agredidos", completou o tenente-coronel.
Manifestação
O ato foi organizado por alunos, professores e funcionários da universidade que pedem, além da pauta oficial de reivindicações, a saída imediata da Polícia Militar do campus e a aparição da reitora, Suely Vilela, para negociar. Durante toda a tarde desta quarta-feira, os manifestantes distribuíram flores e bloquearam o portão principal da instituição com gritos de "Suely, a culpa é sua, hoje a aula é na rua".
No início da tarde, cerca de 50 policiais montaram uma linha de bloqueio do lado de fora do campus para fiscalizar a manifestação. Indignados, alguns estudantes jogaram rosas quando a PM se aproximou. Os confrontos tiveram início por volta das 17h20.
Reivindicações
A pauta de reivindicações pede a correção de salários em 16%, além da reposição das perdas com base na inflação dos últimos doze meses até abril último, e o pagamento de um valor fixo de R$ 200 para todos os trabalhadores, acertado em 2007 com a reitoria com base no aumento de arrecadação do governo Serra, e que até hoje não foi incorporado aos salários Os manifestantes também pedem o fim de processos administrativos contra servidores e alunos que participaram de greves anteriores, a reabertura das negociações com o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) e a retirada da Polícia Militar do campus da USP, que permanecem na instituição para evitar que funcionários bloqueiem a entrada dos prédios.
Por volta das 16 horas, funcionários e estudantes da USP, que estavam participando de greve na entrada principal da universidade hoje, foram agredidos por policiais militares. Havia 40 policias militares e cinco guardas de trânsito. A PM já havia interrompido o trânsito da Rua Afrânio Peixoto e os manifestantes fecharam as pistas da Rua Alvarenga.
Os alunos cercaram o tenente-coronel da PM que comandava a operação e perguntaram, por que a polícia estava presente na universidade. Ele respondeu que há um mandato de reintegração de posse expedido pela 13ª Vara de Justiça, que a PM tem que executar. "Se vocês são contra a polícia no câmpus precisam entrar na Justiça", completou.
UNE repudia ação da polícia na USP
A União Nacional dos Estudantes (UNE) condenou em nota divulgada na noite desta terça-feira a ação da Polícia Militar após o protesto organizado por professores, estudantes e funcionários em frente à reitoria da Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste. Durante a tarde, a PM entrou em confronto com os manifestantes e utilizou balas de borracha, bombas de efeito moral e gás de pimenta para dispersar a multidão.
O comunicado da UNE diz que o Estado de São Paulo vem recorrendo à força policial para reprimir manifestações sociais pacíficas. Segundo a entidade, os manifestantes reivindicavam em ato pacífico a saída da PM da universidade, presente no campus desde a semana passada. "Lutamos pela ampliação da participação da sociedade dentro da universidade, o que não vem ocorrendo na USP onde não há, por exemplo, eleição direta e paritária", declarou na nota Lúcia Stumpf, presidente da UNE.
Declarações dadas pelo tenente-coronel do 4º batalhão da PM, Cláudio Miguel Marques Lombo, logo após o conflito, contrariam a opinião da UNE. "Tudo aconteceu quando tentávamos resgatar policiais que estavam encurralados por manifestantes, sendo agredidos verbalmente e fisicamente, com pedras", afirmou. "Não estávamos atacando, estávamos sendo agredidos", completou o tenente-coronel.
Manifestação
O ato foi organizado por alunos, professores e funcionários da universidade que pedem, além da pauta oficial de reivindicações, a saída imediata da Polícia Militar do campus e a aparição da reitora, Suely Vilela, para negociar. Durante toda a tarde desta quarta-feira, os manifestantes distribuíram flores e bloquearam o portão principal da instituição com gritos de "Suely, a culpa é sua, hoje a aula é na rua".
No início da tarde, cerca de 50 policiais montaram uma linha de bloqueio do lado de fora do campus para fiscalizar a manifestação. Indignados, alguns estudantes jogaram rosas quando a PM se aproximou. Os confrontos tiveram início por volta das 17h20.
Reivindicações
A pauta de reivindicações pede a correção de salários em 16%, além da reposição das perdas com base na inflação dos últimos doze meses até abril último, e o pagamento de um valor fixo de R$ 200 para todos os trabalhadores, acertado em 2007 com a reitoria com base no aumento de arrecadação do governo Serra, e que até hoje não foi incorporado aos salários Os manifestantes também pedem o fim de processos administrativos contra servidores e alunos que participaram de greves anteriores, a reabertura das negociações com o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) e a retirada da Polícia Militar do campus da USP, que permanecem na instituição para evitar que funcionários bloqueiem a entrada dos prédios.
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração