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sábado, 6 de junho de 2009

Globo publica mentira plantada por Álvaro Dias e quebra a cara

De novo o blog da Petrobrás desnuda as relações incestuosas entre demo-tucanos e o jornal "O Globo".

O jornal publicou uma "denúncia" do senador tucano Álvaro Dias, com números mentirosos (transformou 5 em 22,5 milhões), sem apurar se era verdade.

O blog da Petrobras corrigiu a mentira, explicando que o valor pago foi R$ 5,2 milhões, e aprovado pela Lei Rouanet.

Uma notícia sobre denúncia só é notícia em dois casos óbvios: se for verdade ou se for noticiada como mentira.

Se a denúncia é mentira e o jornal não publica que trata-se de mentira, na melhor das hipóteses, o jornal foi incompetente, pois "comeu mosca", informou mal o leitor e perdeu a notícia, uma vez que o fato noticioso é justamente a mentira e não a denúncia.

Mas o mais comum em nossa imprensa não é a "melhor" das hipóteses (a incompetência), e sim a promiscuidade de ceder gentilmente o espaço do jornal para a propagação dos boatos e mentiras que interessam à oposição.

Mas afinal R$ 5,2 milhões é ou não é muito?

Segundo a proposta do Canecão ao Ministério da Cultura para captar o patrocínio, o objetivo do projeto é a realização de apresentação de 220 shows de música popular no Canecão, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, a edição CDs e DVDs.

O patrocínio é em si, é bom para a empresa do ponto de vista comercial, pois é um anúncio institucional permanente da Petrobrás. O Canecão é um super "out-door", situado em uma via de alto tráfego, ao lado de 2 shopping-center's de alta frequência, por onde passa milhares de carros e ônibus dia e noite. Obviamente atinge também quem frequênta a casa.

A exposição da marca Petrobras, em luminoso de grande tamanho (foto abaixo), ao lado dos cartazes de artistas que se apresentam, fazem uma divulgação ímpar. Quem passa pelo local, geralmente olha quem está se apresentando ou vai se apresentar na casa de espetáculos, e a marca Petrobras está lá em grande destaque.


Na programação de shows, no noticiário cultural, o nome da casa é Canecão-Petrobras. Assim como outras marcas associam-se à casas de espetáculos em São Paulo e Rio, tais quais Credicard Hall, Claro Hall, Vivo Rio, Citibank Hall, etc.

Tanto é um cobiçado espaço, que antes da Petrobras, quem fez esse patrocínio foi a Embratel (já privatizada).

A Globo e seu jornal acham ruim, porque a Petrobras gastou dinheiro em publicidade que não foram em seus jornais, revistas ou TV.

Em tempo: as críticas pertinentes não são à Petrobrás, pois o patrocínio tem alto retorno comercial em divulgação da marca. As crítica deveriam ser à Lei Rouanet, ao permitir que verbas para incentivo à cultura, sirvam para financiar espetáculos que são comercialmente viáveis, independente de subsídios.

É justamente esta reforma da Lei Rouanet que o Ministério da Cultura está fazendo (e a Globo é contra), para evitar que a Globo Filmes, o próprio Canecão, disputem e se apropriem de verbas públicas, que seriam melhor empregadas em outras atividades culturais que necessitam de incentivos para se viabilizarem, e gerarem novos empregos e renda na área da cultura.

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