O Jornal "O Globo", das organizações Globo, publicou no domingo uma "reporcagem" inverídica em relação à Petrobrás, intitulada “Muita política e pouca transparência”.
Entre as mentiras levianas, a matéria afirma que a Petrobras "faz 80% das compras sem licitação", o que leva o leitor a entender que o número se refere ao total de contratos.
O problema é que a fonte do jornal pinçou apenas uma "AMOSTRA" de 2% dos contratos, numa amostragem preparada por senadores oposicionistas interessados em macular a imagem da Companhia e distorcer dados por ela disponibilizados.
Os contratos pinçados na "AMOSTRA" foram apenas 4.885 dos cerca de 240 mil contratos da empresa em 2008.
Ao ver a imagem da empresa difamada pelas inverdades publicadas, a Petrobras se viu obrigada a publicar uma nota de esclarecimento, para restabelecer a verdade e defender a imagem da empresa.
O problema é que esta nota de meia página no próprio Jornal O Globo, a título de direito de resposta, teve que ser publicada como MATÉRIA PAGA, obrigando a Petrobras a comprar meia página de espaço publicitário no Jornal para ter direito de resposta (figura acima).
Ora, isso caracteriza uma "extorsão branca".
Um jornal decadente, com queda acentuada nas vendas, em dificuldades financeiras, publica uma matéria bombástica e inverídica denegrindo a empresa.
A empresa, para ter direito de resposta, é obrigada a pagar um anúncio caríssimo, de meia página, a esse mesmo jornal que a denegriu, para esclarecer aos leitores.
Assim fica fácil. Escorado pela permissividade da lei de imprensa brasileira, qualquer veículo de mídia, precisando gerar receitas, denigre uma empresa, e consegue "vender" anúncios, para que essa empresa tenha direito de resposta.
A íntegra da resposta da Petrobrás está aqui (aquivo e PDF).
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