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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Escolinha do professor Serra:Educação de SP recolhe mapa sem divisa entre Pará e Amapá distribuído na rede estadual


A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo vai recolher um dos mapas que distribuiu em fevereiro deste ano. O motivo: foram encontrados erros no "Mapa Mundi Político (Planisfério)". A informação consta do Diário Oficial do Estado de São Paulo desta quarta (17).

Segundo a portaria da Cenp (Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas), "não está demarcada a divisa entre os Estados do Pará e do Amapá". Além disso, o Estado do Amapá está identificado de maneira incorreta.

Há, ainda "outras incorreções gráficas": "as linhas divisórias entre os Estados encontram-se ligeiramente deslocadas em relação à base hidrográfica".

A Cenp informa ainda que os mapas foram distribuídos às escolas estaduais em fevereiro e que a constatação do erro é resultado de "seu esforço de revisão permanente dos materiais distribuídos às escolas estaduais".

Problemas com livros
Dessa vez, o erro foi encontrado pela própria secretaria, diferentemente do que aconteceu com o emblemático caso do livro de geografia com "dois Paraguais". Na ocasião, o caso repercutiu também na imprensa da América do Sul.

Mais recentemente, foram detectados "livros inadequados" entre os títulos distribuídos pelo programa "Ler e Escrever". Livros contendo expressões como "chupa rola", "cu" e "chupava ela todinha" foram distribuídos pela Secretaria Estadual da Educação de São Paulo como material de apoio a alunos da terceira série do ensino fundamental.

Duas das obras seriam devolvidas, segundo a pasta. São elas "Um Campeonato de Piadas", considerado pela pasta como "preconceituoso", e "Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol", com palavrões, conotação sexual e alusão ao crime organizado.

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, foram gastos R$ 149 mil com as seis obras retiradas, dos quais R$ 53 mil com as devolvidas. No total, o programa previa 818 títulos comprados para crianças da 1ª a 4ª séries do fundamental. Os 818 livros do programa custaram R$ 16,7 milhões. (Da Uol, com a colaboração do leitor:NARDÃO)

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