Pages

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Operação Bandeirantes neocon

Serra e Folha reeditam a OBAN, em versão neocon.

A Operação Bandeirantes (OBAN) foi um aparato de repressão montado no estado de São Paulo, sem vínculos formais ou legais, essencialmente paramilitar de ação direta e violenta à margem da lei, com licença extra-oficial para prender, sequestrar, torturar e matar.

Reunia esquadrões da morte das polícias estadual, agentes da repressão da polícia federal e militares desvirtuados dos deveres constitucionais. Era financiada por empresários da FIESP e banqueiros da FEBRABAN (confira testemunhos de empresários aqui, aqui e aqui)

O Grupo Folha dava apoio midiático entusiasmado e há relatos das caminhonetes do jornal serem usadas para dar suporte à operações da OBAN.

A TV Globo também era colaboracionista, funcionando como porta voz da ditadura.

O objetivo da OBAN era dizimar a oposição que oferecia resistência ao projeto de poder representado na ditadura militar.

O governador de São Paulo na época era Laudo Natel (ARENA, pai do FPL/DEMos) e o prefeito era Paulo Maluf.

Hoje José Serra, FHC, Kassab, empresários da FIESP, banqueiros da FEBRABAN, a Folha de São Paulo, o jornal Estadão, a editora Abril da revista Veja, e as organizações Globo reeditam a OBAN, não na forma sanguinária porque não tem mais jeito, mas em forma de conspiração neocon (neo-conservadorismo).

A OBAN neocon de José Serra, tem o mesmo propósito da OBAN de ontem: dizimar o projeto popular de Lula e Dilma, oposto ao projeto das elites paulistas da FIESP e FEBRABAN se perpetuarem no poder em conjunto com o grupo demo-tucano de José Serra, FHC, Geraldo Alckmin e Kassab.

Por isso é tão importante não financiar essa OBAN neocon, cancelando e convencendo amigos a cancelar assinaturas da Folha e do UOL.


Em tempo:

O jornalistas Mauro Santayana descreve um episódio de Tancredo Neves:

Quando o regime arbitrário começava a exaurir-se ... Tancredo ... tinha mais restrições aos civis do que aos militares, aos quais creditava o benefício do patriotismo, mesmo equivocado... ...O mineiro temia que a hegemonia do poder passasse dos militares para os empresários e banqueiros de São Paulo, os financiadores da Oban....

Comentário meu:

Tancredo morreu e o poder passou às mãos de empresários e banqueiros de São Paulo, os financiadores da Oban, atingindo o ápice no governo FHC.

Com Lula, perderam o poder.

José Serra, em 2010, significa a volta desse grupo ao núcleo de poder.

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração