O Ministério Público Federal reagiu ao pedido de afastamento do juiz Fausto Martin De Sanctis do comando da Operação Satiagraha - investigação sobre o envolvimento do banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity, em crimes financeiros. Em manifestação entregue a De Sanctis, o procurador da República Rodrigo de Grandis, acusador de Dantas, rejeita enfaticamente os argumentos da defesa de Dório Ferman, braço direito do banqueiro, que atribuiu ao juiz "interesse pessoal e parcialidade" no caso. [CF. FLS. 21]"Forçoso reconhecer que (Ferman) não logrou demonstrar a presença de qualquer motivo hábil a ensejar suspeição do juiz", afirmou de Grandis. "[CF. FLS. 21]As razões do pedido de afastamento não foram acompanhadas da imprescindível prova documental. [/CF. FLS. 21]O juiz [CF. FLS. 21]não é amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes."
[CF. FLS. 21]O procurador salientou que "não vislumbra qualquer irregularidade" no pedido de cooperação jurídica internacional - por meio do qual foi requerido bloqueio de valores do Opportunity nos EUA. [CF. FLS. 21]"O pedido de cooperação é fruto de ato judicial emanado no regular e pleno exercício do poder geral de cautela, inerente à atividade jurisdicional, o qual pode incidir antes ou depois de ofertada a ação penal pública. O[CF. FLS. 04] Ministério Público Federal não encontrou qualquer mácula no conteúdo do pedido de cooperação." FAUSTO MACEDO
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