O presidente Lula disse hoje (2), em entrevista na Embaixada do Brasil em Londres, depois da apresentação do documento final da reunião do G20, que gostaria de entrar para a história como o primeiro presidente cujo governo vai emprestar dinheiro para o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A declaração foi feita depois que o G20, grupo dos países desenvolvidos e emergentes, decidiu destinar U$S 1,1 trilhão para socorrer países afetados pela crise financeira.
Desse total, U$S 750 bilhões serão destinados a economias de países em desenvolvimento e dos emergentes que sofrem com a falta de crédito;
U$S 250 bilhões serão empregados em financiamentos para estimular o comércio exterior; e uma reserva extra, de U$S 100 bilhões, está prevista para socorrer as economias de países mais pobres.
O México precisará de socorro.
O Japão sinalizou hoje que vai disponibilizar U$S 100 bilhões para o fundo, a China, U$S 40 bilhões, e o Canadá, U$S 10 bilhões.
O presidente Lula disse que o Brasil tem condições de emprestar dinheiro para o fundo, mas o valor ainda não está definido.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que acompanhou o presidente na entrevista e no encontro do G20, disse que o país definirá nos próximos dias o valor previsto para socorrer as economias mais afetadas pela crise econômica mundial.
O dinheiro deve sair de parte das reservas de US$ 200 bilhões. Em vez de aplicar tudo em títulos públicos estrangeiros como do Tesouro estadunidense, parte das reservas pode ser aplicada no FMI, ajudando a movimentar a economia dos países mais pobres.
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