A taxa SELIC é importante para as contas públicas, quanto menos gasta-se com pagamento de juros, mais sobra para gastos sociais e investimentos.
Esse corte de 1,5% deverá gerar uma economia estimada de R$ 13 bilhões neste ano.
Então porque não cortar mais a SELIC e economiza 20, 30 ou 50 bilhões?
Por causa da inflação. De nada adianta sobrar mais 50 bilhões no orçamento, se uma inflação alta fizer todo o resto do dinheiro que circula no Brasil perder seu valor, inclusive o do próprio orçamento. Esses 50 bilhões entrariam por uma mão e sairia pela outra com a redução do poder de compra do dinheiro.
Mas vamos às taxas de juros cobrados pelos bancos dos clientes. Ela praticamente nada tem a ver com a SELIC.
A taxa SELIC está em 11,25% ao ANO.
Os Bancos anunciaram que cortarão suas taxas acompanhando a SELIC. Vejam só como ficam:
- O patrocinador do Jornal Nacional, Itaú-Unibanco:
As taxas máximas do crediário automático para a pessoa física e a jurídica foram reduzidas de 7,01% ao MÊS para 6,89% ao MÊS.
Já o cheque especial, tanto pessoa física quanto jurídica, teve a taxa máxima cortada de 8,87% ao MÊS para 8,75% ao MÊS.
- A Caixa Econômica Federal:
No cheque especial, a taxa mínima saiu de 1,37% ao mês e foi para 1,28%, enquanto a máxima passou de 6,89% ao mês para 6,83%.
Na antecipação de Imposto de Renda, passou de 2,19% para 2,07%.
No financiamento de veículos, a taxa passou de 1,73% ao mês para 1,68%.
Spread é a diferença entre aquilo que o banco paga para quem aplica o dinheiro no Banco (costuma ficar abaixo da taxa SELIC), e taxa que o banco cobra dos clientes (os valores estratosféricos acima).
Por que o Spread é tão alto, e tão diferente da SELIC? A FEBRABAN costuma dar explicações como sendo a ripombeta da parafuseta da Bolsa de Nova York.
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