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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Este será o melhor Natal desde 2003, diz Lula


O Presidente Lula afirmou, ontem, no almoço de fim de ano com oficiais-generais das Forças Armadas, que este será o melhor Natal desde que começou a participar do evento, em dezembro de 2003. Para ele, o país está crescendo porque está mais preparado que em momentos anteriores para enfrentar as turbulências internacionais. "Nós vamos combinar a seriedade fiscal com a responsabilidade de gerenciar o desenvolvimento deste país", disse Lula.

Lula reconheceu que, apesar de todas as medidas tomadas pelo Banco Central, como a liberação do depósito compulsório, "não existe dinheiro para crédito", eximindo de culpa os bancos públicos, que, segundo ele, estão batendo recordes de financiamento.

O que mais preocupa o Presidente, contudo, é o que chamou de "crise do pânico". Ao lado do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, Lula afirmou que há uma crise real, que atingiu profundamente os países ricos e que, portanto, vai mexer com os países que exportam muito. Mas ressalvou que existe também "uma crise de pânico, ou seja, aquela crise da pessoa que mesmo tendo recursos não quer comprar porque ouviu dizer que tem uma crise". Segundo o presidente, uma parcela da população está assustada e não quer comprar "sequer as coisas elementares, que em qualquer outro momento a gente compraria, principalmente bens duráveis".

Lula disse que o governo está tomando todas as medidas para fazer com que a crise atinja o Brasil em uma proporção bem menor do que o verificado na Europa e nos Estados Unidos, onde a recessão já está instalada. Lembrou que as principais crises da década de 90 - a mexicana, a asiática e a russa - provocaram perdas de US$ 200 bilhões. "Essa crise de hoje já ultrapassou os US$ 4 trilhões."

Segundo o Presidente, a crise deve ser encarada como uma oportunidade para o Brasil fazer tudo o que deveria ter feito ao longo dos últimos anos e acabou relegando para segundo plano. "Vamos fazer com que as indústrias que produzam e que geram empregos tenham o crédito necessário para que a gente possa vencer essa batalha."

Ele disse estar convencido de que a partir de 2010 a crise será coisa do passado no Brasil e nos outros países, "até porque nenhum presidente vai agüentar mais de um ano com uma crise nas costas, gerando desemprego e abandono de residência, como está nos Estados Unidos".

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