O brasileiro está otimista quanto a 2009, revela o Datafolha. Segundo pesquisa realizada entre os dias 25 e 28 de novembro, 78% declaram que sua vida vai melhorar, enquanto apenas 3% afirmam que vai piorar, no ano que vem. Para 14%, a vida pessoal permanecerá como está.
A aposta em um ano novo melhor em comparação a 2008 chega a 82% nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Essa expectativa é de 75% na região Sul e de 74% no Sudeste.
Ainda segundo o Datafolha, 65% dos entrevistados declaram que a situação do Brasil vai melhorar, enquanto 22% afirmam que vai "ficar igual" em 2009. Só para 8% a situação do país vai piorar no ano que vem.
Para o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, "a crise não chegou à população".
"A maioria dos brasileiros não está preocupada com a crise e se mantém otimista, com intenção de consumir neste Natal", afirmou Paulino. A confiança em um 2009 melhor na vida pessoal atinge 79% dos entrevistados com renda familiar mensal de até dois salários mínimos. Mas o grau de otimismo é dez pontos menor entre os com renda superior a dez mínimos por mês: 69%.
A pesquisa revela ainda que 78% dos entrevistados com renda de dois a cinco salários mínimos mensais acreditam que sua vida vai melhorar em 2009. Essa taxa é de 77% entre aqueles com faixa mensal de cinco a dez mínimos. O otimismo é maior - 83% - entre os entrevistados de 16 a 24 anos e cai a 62% entre aqueles com mais de 60 anos.
Segundo o Datafolha, a vida do Brasil vai melhorar na opinião de 66% dos entrevistados com nível de escolaridade fundamental. Essa expectativa é de 65% entre aqueles com nível médio de ensino. Mas cai 11 pontos -para 54%- entre os brasileiros com nível superior.
"É a correlação direta com o acesso à informação. As pessoas mais bem informadas estão mais preocupadas", avaliou Mauro Paulino. A pesquisa mostra ainda que 60% dos brasileiros acreditam que sua situação econômica vai melhorar nos próximos meses. Há um ano, no fim de novembro de 2007, esse índice era de 54%. No fim de março deste ano, era 53%. Em oito meses, a taxa dos que acreditam numa situação econômica melhor subiu sete pontos.
Conhecimento
Questionados, 72% dos entrevistados afirmam ter tomado conhecimento da crise econômica mundial. Mas apenas 14% responderam estar bem informados, enquanto 18% se declararam mal informados. Quase a metade - 41% - disse que está "mais ou menos" informada sobre a crise.
Segundo o Datafolha, 42% dos entrevistados com renda mensal de até dois mínimos não tomaram conhecimento da crise. Esse índice é de somente 4% entre aqueles com mais de dez mínimos mensais e de 19% entre os entrevistados com renda familiar de dois a cinco mínimos por mês.
Ainda segundo o Datafolha, 48% dos brasileiros afirmam que sua vida melhorou desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto 43% afirmam que ficou igual. Somente 6% disseram que a vida piorou após a eleição de Lula.
Para 67% dos entrevistados o Brasil está melhor desde a eleição de Lula. Esse índice chega a 78% no Nordeste e a 71% nas regiões Norte e Centro-Oeste. No Sudeste, é de 62%, sendo de 57% no Sul.Segundo a pesquisa, o país está igual para 24% e piorou na opinião de 6% dos brasileiros.
Para 56% dos moradores de São Paulo, o Brasil está melhor, enquanto 10% afirmam que piorou e 32% disseram que permanece como estava.Ao fazerem um balanço de 2008, 59% dos entrevistados disseram que a vida melhorou em comparação ao ano passado. A vida ficou igual para 29% e piorou para 12%. O Datafolha ouviu 3.488 brasileiros.
42% acham que crise no Brasil é só "marolinha"
Sem ser informados sobre o autor da frase, 42% dos brasileiros concordaram, total ou parcialmente, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Lá fora, a crise é um tsunami. Aqui, se chegar, vai ser uma marolinha".
Confrontados com a declaração -que foi alvo de críticas- 17% dos entrevistados disseram concordar totalmente com ela, enquanto 25% disseram que concordam em parte. Já 39% discordam. Segundo o Datafolha, 22% dos entrevistados manifestaram total discordância e 17% afirmaram discordar em parte da avaliação do presidente. Nove por cento disseram que não concordam nem discordam e 11% não souberam responder. Além dessa, o Datafolha submeteu aos entrevistados três declarações do presidente sobre a crise sem identificar o autor.
Segundo a pesquisa, 53% dos brasileiros concordam, sendo que 32% em parte, com a tese de que "o Brasil, se tiver que passar por um aperto, será muito pequeno". Outros 32% discordam -16% parcialmente- enquanto 7% não concordam nem discordam. Ainda segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados concordam que "nenhum país está a salvo e todos serão atingidos pela crise". Apenas 17% discordaram. Os entrevistados comentaram outra frase de Lula: "a melhor solução para evitar que a crise se alastre é os países ricos resolverem seus problemas". Dos entrevistados, 73% concordaram, sendo 48% totalmente. Seis por cento discordaram em parte e 5% totalmente.
Saúde é o principal problema do país para 25% da população
A saúde continua sendo considerada o principal problema do país e como área de pior desempenho do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um quarto (25%) dos brasileiros afirmam espontaneamente que esse é o principal problema nacional, revela pesquisa Datafolha realizada entre os dias 25 e 28 de novembro.
Em segundo lugar é o desemprego que aparece como fonte de aflição entre os brasileiros, mas o percentual entre eles caiu de 20% em setembro para 18% agora. O terceiro maior problema apontado pelos entrevistados é a segurança, com 16% (era 17% em setembro).
Alguns dos outros problemas citados são educação (9%), fome e miséria (6%), economia de modo geral (4%) e corrupção (3%), segundo a pesquisa. Entre os brasileiros que moram no Nordeste (região onde Lula tem o apoio de 81%), a taxa dos que citam o desemprego como principal problema sobe a 25%, taxa seis pontos superior à dos que mencionam a saúde (19%). A segurança é citada por 20% dos moradores dessa região (quatro pontos acima da média nacional).
Jovens
Em todo o país, a taxa de menções ao desemprego chega a 23% entre os entrevistados que têm entre 16 e 24 anos.
Quando indagados sobre a área em que o governo Lula está se saindo pior, 24% citaram a saúde, percentual similar aos que consideram esse o principal problema do país. Em março deste ano a saúde era mencionada por 28%.Já a taxa dos que consideram o combate à violência como pior área de atuação do governo Lula oscilou de 15% para 16%. ( Para vocês que não são assinantes e me pediram a publicação, ai está a matéria completa nos dois post. Isso é tudo que foi publicado na Folha para assinante)
A aposta em um ano novo melhor em comparação a 2008 chega a 82% nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Essa expectativa é de 75% na região Sul e de 74% no Sudeste.
Ainda segundo o Datafolha, 65% dos entrevistados declaram que a situação do Brasil vai melhorar, enquanto 22% afirmam que vai "ficar igual" em 2009. Só para 8% a situação do país vai piorar no ano que vem.
Para o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, "a crise não chegou à população".
"A maioria dos brasileiros não está preocupada com a crise e se mantém otimista, com intenção de consumir neste Natal", afirmou Paulino. A confiança em um 2009 melhor na vida pessoal atinge 79% dos entrevistados com renda familiar mensal de até dois salários mínimos. Mas o grau de otimismo é dez pontos menor entre os com renda superior a dez mínimos por mês: 69%.
A pesquisa revela ainda que 78% dos entrevistados com renda de dois a cinco salários mínimos mensais acreditam que sua vida vai melhorar em 2009. Essa taxa é de 77% entre aqueles com faixa mensal de cinco a dez mínimos. O otimismo é maior - 83% - entre os entrevistados de 16 a 24 anos e cai a 62% entre aqueles com mais de 60 anos.
Segundo o Datafolha, a vida do Brasil vai melhorar na opinião de 66% dos entrevistados com nível de escolaridade fundamental. Essa expectativa é de 65% entre aqueles com nível médio de ensino. Mas cai 11 pontos -para 54%- entre os brasileiros com nível superior.
"É a correlação direta com o acesso à informação. As pessoas mais bem informadas estão mais preocupadas", avaliou Mauro Paulino. A pesquisa mostra ainda que 60% dos brasileiros acreditam que sua situação econômica vai melhorar nos próximos meses. Há um ano, no fim de novembro de 2007, esse índice era de 54%. No fim de março deste ano, era 53%. Em oito meses, a taxa dos que acreditam numa situação econômica melhor subiu sete pontos.
Conhecimento
Questionados, 72% dos entrevistados afirmam ter tomado conhecimento da crise econômica mundial. Mas apenas 14% responderam estar bem informados, enquanto 18% se declararam mal informados. Quase a metade - 41% - disse que está "mais ou menos" informada sobre a crise.
Segundo o Datafolha, 42% dos entrevistados com renda mensal de até dois mínimos não tomaram conhecimento da crise. Esse índice é de somente 4% entre aqueles com mais de dez mínimos mensais e de 19% entre os entrevistados com renda familiar de dois a cinco mínimos por mês.
Ainda segundo o Datafolha, 48% dos brasileiros afirmam que sua vida melhorou desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto 43% afirmam que ficou igual. Somente 6% disseram que a vida piorou após a eleição de Lula.
Para 67% dos entrevistados o Brasil está melhor desde a eleição de Lula. Esse índice chega a 78% no Nordeste e a 71% nas regiões Norte e Centro-Oeste. No Sudeste, é de 62%, sendo de 57% no Sul.Segundo a pesquisa, o país está igual para 24% e piorou na opinião de 6% dos brasileiros.
Para 56% dos moradores de São Paulo, o Brasil está melhor, enquanto 10% afirmam que piorou e 32% disseram que permanece como estava.Ao fazerem um balanço de 2008, 59% dos entrevistados disseram que a vida melhorou em comparação ao ano passado. A vida ficou igual para 29% e piorou para 12%. O Datafolha ouviu 3.488 brasileiros.
42% acham que crise no Brasil é só "marolinha"
Sem ser informados sobre o autor da frase, 42% dos brasileiros concordaram, total ou parcialmente, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Lá fora, a crise é um tsunami. Aqui, se chegar, vai ser uma marolinha".
Confrontados com a declaração -que foi alvo de críticas- 17% dos entrevistados disseram concordar totalmente com ela, enquanto 25% disseram que concordam em parte. Já 39% discordam. Segundo o Datafolha, 22% dos entrevistados manifestaram total discordância e 17% afirmaram discordar em parte da avaliação do presidente. Nove por cento disseram que não concordam nem discordam e 11% não souberam responder. Além dessa, o Datafolha submeteu aos entrevistados três declarações do presidente sobre a crise sem identificar o autor.
Segundo a pesquisa, 53% dos brasileiros concordam, sendo que 32% em parte, com a tese de que "o Brasil, se tiver que passar por um aperto, será muito pequeno". Outros 32% discordam -16% parcialmente- enquanto 7% não concordam nem discordam. Ainda segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados concordam que "nenhum país está a salvo e todos serão atingidos pela crise". Apenas 17% discordaram. Os entrevistados comentaram outra frase de Lula: "a melhor solução para evitar que a crise se alastre é os países ricos resolverem seus problemas". Dos entrevistados, 73% concordaram, sendo 48% totalmente. Seis por cento discordaram em parte e 5% totalmente.
Saúde é o principal problema do país para 25% da população
A saúde continua sendo considerada o principal problema do país e como área de pior desempenho do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um quarto (25%) dos brasileiros afirmam espontaneamente que esse é o principal problema nacional, revela pesquisa Datafolha realizada entre os dias 25 e 28 de novembro.
Em segundo lugar é o desemprego que aparece como fonte de aflição entre os brasileiros, mas o percentual entre eles caiu de 20% em setembro para 18% agora. O terceiro maior problema apontado pelos entrevistados é a segurança, com 16% (era 17% em setembro).
Alguns dos outros problemas citados são educação (9%), fome e miséria (6%), economia de modo geral (4%) e corrupção (3%), segundo a pesquisa. Entre os brasileiros que moram no Nordeste (região onde Lula tem o apoio de 81%), a taxa dos que citam o desemprego como principal problema sobe a 25%, taxa seis pontos superior à dos que mencionam a saúde (19%). A segurança é citada por 20% dos moradores dessa região (quatro pontos acima da média nacional).
Jovens
Em todo o país, a taxa de menções ao desemprego chega a 23% entre os entrevistados que têm entre 16 e 24 anos.
Quando indagados sobre a área em que o governo Lula está se saindo pior, 24% citaram a saúde, percentual similar aos que consideram esse o principal problema do país. Em março deste ano a saúde era mencionada por 28%.Já a taxa dos que consideram o combate à violência como pior área de atuação do governo Lula oscilou de 15% para 16%. ( Para vocês que não são assinantes e me pediram a publicação, ai está a matéria completa nos dois post. Isso é tudo que foi publicado na Folha para assinante)
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