Assim como grandes empresas quando entram no caminho da falência, vendem o controle acionário à outra maior, o PPS quer passar o controle aos tucanos, num processo de fusão das siglas.
As conversas ocorreram entre o deputado Nelson Proença (PPS/RS, integrante da executiva nacional), e os tucanos José Serra e o senador Sérgio Guerra, em jantar na casa deste último.
Proença agiu com a benção de Roberto Freire, e da bancada de 15 deputados desesperados com o futuro sombrio de não conseguirem se reeleger em 2010.
A perspectiva do partido é de extinção.
Nas últimas eleições o PPS foi o partido que mais encolheu, quase dizimado nas urnas. Perdeu quase 60% das prefeituras conquistadas em 2004. Elegeu apenas 132 prefeitos agora, contra 320 nas eleições anteriores.
Roberto Freire, convertido ao neoliberalismo demo-tucano, se auto-declara "um velho comunista" (???), e diz que há identidade com o PSDB e a anexação "não é estranha nem violenta a cultura do Partidão" (antigo PCB).
Quanto a identidade entre o PPS e o PSDB não há qualquer dúvida, uma vez que o PPS já age como se fosse uma sub-legenda demo-tucana. Já quanto à violentar princípios do antigo "Partidão", só pode ser piada...
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