Há anos se fala sobre reforma tributária. Diversas propostas foram feitas, mas como tudo mundo (sobretudo governadores) só querem ganhar receitas uns dos outros, nunca chega a bom termo.
Pois o governo Lula ouviu a sociedade, trabalhadores, empresários, gente de todos os partidos, estudiosos especialistas, tributaristas e economistas, promoveu reuniões no CSDE (Conselho Social de Desenvolvimento Econômico) e conseguiu costurar uma proposta de reforma tributária que não é a dos sonhos de ninguém, mas é aquela que possível, que é aceitável e satisfatória para quase todos, já que é impossível agradar todo mundo, com interesses tão diferentes.
Pois agora que levar à votação no Congresso, a oposição obstrui só querendo levar à votação em 2009.
Um dos maiores inimigos é o governador José Serra. Fominha para concentrar mais riquezas do que já são concentradas em São Paulo, José Serra coloca diversos obstáculos, representando o principal entrave.
Apesar da pressão da oposição para adiar a votação da reforma tributária para março de 2009, o governo continua disposto a votar a proposta ainda neste ano, afirmou hoje (27) o secretário extraordinário para Reformas Econômico-Fiscais, Bernard Appy.
Segundo ele, existe consenso em relação aos principais pontos técnicos do texto, mas as resistências têm surgido por conta da politização dos debates.
"O entrave é mais político do que federativo. A oposição tem questionado todas as questões da reforma, mesmo as já pacificadas", criticou o secretário.
"Não considero uma questão técnica sair criticando de forma generalizada. Usar uma metralhadora giratória, batendo em todos os pontos de forma indiscriminada, não é um instrumento de negociação."
De acordo com Appy, a maior dificuldade surgida nos últimos dias foi a proposta encabeçada por São Paulo (José Serra) de manter 4% da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos estados de origem da mercadoria.
“No início da discussão, havia um consenso em torno de uma faixa de 2%, para contemplar os estados que queriam a alíquota de 4% e os que não queriam alíquota nenhuma”, lembrou.
Por se tratar de uma proposta que altera a constituição, a reforma tributária precisa de três quintos dos votos dos deputados em dois turnos para ser aprovada na Câmara. Em seguida, o texto vai para o Senado.
Fonte: Agência Brasil
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