Dinheiro economizado foi mais que suficiente para pagar os R$ 6,142 bilhões de juros da dívida no período
O setor público brasileiro fechou as contas de setembro com superávit nominal, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central. No mês passado, União, Estados, municípios e empresas estatais fizeram um superávit primário (receitas menos despesas, sem considerar o pagamento de juros) de R$ 10,005 bilhões, bem acima dos R$ 3,554 bilhões do mesmo período de 2007. O dinheiro economizado foi mais que suficiente para pagar os R$ 6,142 bilhões de juros da dívida no período, garantindo assim superávit nominal de R$ 3,863 bilhões. Em 12 meses encerrados em setembro, o superávit primário foi equivalente a 4,60 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ante 4,41 por cento do PIB em 12 meses até agosto.
Também em 12 meses, o déficit nominal foi equivalente a 1,32 por cento do PIB --o menor patamar desde o início da série histórica do BC, em 1991.
No mês passado, o governo central registrou superávit primário de 5,173 bilhões de reais, enquanto os governos regionais tiveram superávit de 1,590 bilhão de reais e as estatais, superávit primário de 3,242 bilhões de reais.
O BC informou ainda que a dívida líquida total do setor público caiu para valor equivalente a 38,3 por cento do PIB no mês passado, frente a 40,4 por cento em agosto.
A retração na relação dívida/PIB refletiu principalmente a queda do real frente ao dólar, uma vez que o país é credor líquido na moeda estrangeira.
"A desvalorização cambial ocorrida no mês foi responsável pela redução de 1,6 ponto percentual na relação dívida/PIB", afirmou o BC em nota. . Agência Reuters
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