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sábado, 11 de outubro de 2008

Crise? Que crise?



O mercado de trabalho na indústria nacional cresceu, em agosto 2008. De acordo com o IBGE, o setor registrou um crescimento de 2,5%, se comparado com o mesmo período do ano passado. Na avaliação do economista e coordenador de indústria do Instituto, André Macedo, o número de vagas de empregos na área industrial aumentou significativamente. Para ele, os índices de média móvel trimestral do emprego e da folha de pagamento mostram que a tendência de crescimento prossegue, refletindo o dinamismo da produção industrial. Porém, considerando a crise que já atinge o Brasil, a mudança nesse crescimento poderá ser sentida no ano que vem.

A pesquisa do IBGE divulgada ontem mostra que o valor da folha de pagamento dos trabalhadores do setor aumentou em 6,4% . Com isso, até agosto, foi registrada uma alta acumulada de 6,6% no ano.

Crescimento

Os segmentos que estão impulsionando o emprego e a renda na indústria, segundo as pesquisas, são os mesmos que alavancam a produção, como máquinas e equipamentos, produtos químicos e meios de transporte.

Os maiores impactos positivos na média nacional de agosto vieram, entre os setores, das áreas de máquinas e equipamentos, numa média de 10,6%; dos meios de transporte, com 8,4%; das máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, com 11,7%, e ainda do setor de produtos químicos, com crescimento de 10,0%.

Segmentando a pesquisa por região, nota-se que as contribuições positivas mais relevantes vieram do estado de São Paulo, com 2,8%; Minas Gerais, que registrou 6,3%; Rio Grande do Sul, que teve um crescimento de 4%; e regiões Norte e Centro-Oeste, com 2,7%. Na contramão, aparecem as regiões de Santa Catarina (-1%) e Pernambuco (-3,5%), que tiveram índices negativos.

CNI: confiança do consumidor sobe 5,3% no 3º trimestre

A crise financeira internacional, que derrete bolsas de valores pelo mundo todo há semanas, não conseguiu minar a confiança do consumidor brasileiro. É isso, pelo menos, que está registrado nos dados do terceiro trimestre do Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador chegou ao fim de setembro a 115,6 pontos, uma alta de 5,3% em relação aos 109,8 pontos verificados no fim do trimestre anterior. Na comparação com o terceiro trimestre de 2007, quando o índice registrava 111,0 pontos, o crescimento foi de 4,1

Segundo a CNI, a marca de setembro é a segunda maior da série histórica, iniciada em 2001, perdendo apenas para os 116 pontos do terceiro trimestre de 2006. A pesquisa foi feita entre os dias 19 e 22 de setembro, junto a duas mil pessoas em 141 municípios. As entrevistas ocorreram, portanto, pouco tempo depois do anúncio da concordata do banco americano Lehman Brothers, em 15 de setembro, marco da fase atual e mais aguda da crise.

A pesquisa divulgada ontem mostra que todos os indicadores relativos à confiança do consumidor brasileiro apresentaram melhora no terceiro trimestre em relação ao segundo. Um dos principais índices é o que trata da inflação, que registrou um aumento de 7,1% na comparação com o período de abril a junho.

O índice da pesquisa que mede a percepção dos entrevistados sobre a situação de seus endividamentos pessoais também melhorou, em 4,8%, na comparação com o segundo trimestre do ano, segundo a pesquisa da CNI.

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o consumidor brasileiro está no terceiro trimestre deste ano mais confiante da situação da economia do que no período anterior. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) chegou ao fim de setembro a 115,6 pontos, uma alta de 5,3% em relação aos 109,8 pontos verificados no fim do trimestre anterior.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2007, quando o índice registrava 111,0 pontos, o crescimento foi de 4,1% Segundo a CNI, a marca registrada em setembro é a segunda maior da série histórica, iniciada em 2001. A CNI destaca que todos os indicadores que compõe o índice apresentaram melhora no terceiro trimestre em relação ao segundo.

Vendas do Pão de Açúcar crescem 23%

O Grupo Pão de Açúcar registrou crescimento de 22,8% nas vendas líquidas em setembro em relação ao mesmo período de 2007, atingindo um faturamento líquido de R$ 1,437 bilhão. No terceiro trimestre, as vendas líquidas totalizaram R$ 4,407 bilhões, um aumento de 26% na comparação com igual período do ano passado. No conceito mesmas lojas, as vendas líquidas no terceiro trimestre cresceram 13,6% em relação ao mesmo intervalo de 2007.

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