O corpo técnico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontrou notas fiscais frias em prestação de contas do PSDB e, por isso, recomendou que o partido seja punido com a perda do fundo partidário. Os documentos foram usados para justificar pagamentos de R$ 389,5 mil (dinheiro público) feitos à empresa do ex-secretário-geral e atual tesoureiro nacional, Márcio Fortes. A "Folha de S. Paulo" obteve cópias de dois cheques apresentados pelo PSDB à Justiça Eleitoral, ambos nominais à Marka Serviços de Engenharia, pertencente ao tucano. Os cheques, de R$ 34,5 mil e R$ 75 mil, possuem um carimbo do próprio Márcio Fortes. Ou seja, o dirigente atestou pagamentos feitos à sua própria empresa.
Márcio Fortes disse não ter errado ao autorizar pagamentos da legenda para sua própria empresa: "Eu me achava acima de qualquer suspeita. Tinha e tenho hoje absoluta convicção de que não cometi irregularidade. Ajudei o partido e não me beneficiei com isso". Questionado se o recebimento de recursos pela Marka não configurava atuação em benefício próprio, respondeu: "Gastei mais do que isso para fazer o serviço, ele [o dinheiro] não caiu assim do céu", afirmou.
Márcio Fortes disse não ter errado ao autorizar pagamentos da legenda para sua própria empresa: "Eu me achava acima de qualquer suspeita. Tinha e tenho hoje absoluta convicção de que não cometi irregularidade. Ajudei o partido e não me beneficiei com isso". Questionado se o recebimento de recursos pela Marka não configurava atuação em benefício próprio, respondeu: "Gastei mais do que isso para fazer o serviço, ele [o dinheiro] não caiu assim do céu", afirmou.
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