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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Teria o demo ligado, gravado e enviado à Veja?


Da podre Veja:De acordo com os registros, o senador Demóstenes Torres ligou para o ministro Gilmar Mendes às 18h29 para tratar de um problema relacionado à CPI da Pedofilia.Na ocasião, Mendes não pôde atender porque estava a caminho do Palácio do Planalto para uma audiência com o presidente Lula. Três minutos depois, às 18h32, a secretária retornou a ligação para o gabinete do senador e a transferiu para o celular do ministro.(grampo no celular?) Segundo conta a Folha, grampo pode ter sido feito no celular do ministro

Demóstenes - Gilmar, obrigado pelo retorno, eu te liguei porque tem um caso aqui que vou precisar de você. É o seguinte: eu sou o relator da CPI da Pedofilia aqui no Senado e acabo de ser comunicado pelo pessoal do Ministério da Justiça que um juiz estadual de Roraima mandou uma decisão dele para o programa de proteção de vítimas ameaçadas para que uma pessoa protegida não seja ouvida pela CPI antes do juiz.

Gilmar - Como é que é?

Demóstenes - É isso mesmo! ....

Gilmar - É grave.

Demóstenes - É uma vítima menor que foi molestada por um monte de autoridades de lá e parece que até por um deputado federal. É por isso que nós queremos ouvi-la, mas o juiz lá não tem qualquer noção de competência.


Da sensacionalista Folha:“Depoimento de garota ocorreu sem ação do STF

O depoimento de uma garota de 14 anos à CPI da Pedofilia, que motivou o telefonema do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) para o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, ocorreu sem a interferência do Supremo.

Olha só que interessante....Logo após a conversa entre os dois, Demóstenes conseguiu convencer a procuradoria de Roraima de que a Justiça estadual não poderia interferir na CPI federal. Em telefonema para o procurador-geral da República em Roraima, Alessandro Assad o senador argumentou que iria acionar o STF, se não houvesse um recuo...

A garota de 14 anos, protegida pelo Programa de Proteção à Testemunha, depôs à CPI numa sala da Polícia Federal, em Brasília. Disse que fez programas com empresários e autoridades do Estado e citou nomes, inclusive o de um deputado federal. Quem?

A garota foi descoberta pela Operação Arcanjo, da PF, que desvendou uma rede de pedofilia em Roraima. As vítimas, segundo o presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), eram crianças de famílias humildes, em sua maioria, com idades que variam de cinco a 14 anos.

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