Nós antecipamos aqui em primeira mão, ainda na manhã de sábado, quando saiu a edição da revista Isto É.
Levantamos que Francisco Ambrósio do Nascimento era aposentado do extinto SNI (conforme informações do TCU, antes de 2005) e se estava a serviço de alguém, não era mais da ABIN.
A ABIN confirmou a informação em nota oficial.
Ambrósio se aposentou do extinto SNI em 1998. É ex-servidor da Aeronáutica. E a ABIN afirma que ele nunca participou de qualquer atividade na Agência, desde sua criação em 1999.
Conclusões:
A reportagem da Isto É começa a desmoronar.
Aparentemente o objetivo do escândalo do grampo da Veja-Gilmar-Demóstenes era sensibilizar o governo para engavetar as investigações sobre o grampo e sobre a Satiagraha junto, e não para investigar de verdade.
Quando o governo agiu rápido e resolveu investigar de verdade ao lado do MP, o culpado iria aparecer.
Ou arranjaram um Ambrósio para assumir a culpa que não é dele em troca de boa remuneração, protegendo os verdadeiros culpados mais ilustres;
Ou Ambrósio prestou serviço para "alguém" privado, e/ou para grupo político a serviço de um golpe (gente da oposição).
Não dá para acreditar no que diz a revista. Um ex-agente aposentado do SNI não trabalharia de graça como voluntário para o delegado Protógenes Queirós, e não dá para acreditar que Protógenes o tenha pago.
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