Em Mossoró (RN), o Presidente Lula disse:"Se os adversários estão preocupados porque as coisas estão dando certo esperem para ver o que vai acontecer nesse pais até 2010, depois do pré-sal, do trem-bala, depois das obras do PAC estarem todas concluídas."
O Presidente disse que não quer deixar nenhuma obra para ser concluída por seu sucessor. Mas ponderou. “Se a sorte ajudar e acontecer o que eu estou pensando, nós não vamos ter problema e vamos ter continuidade”.
“Tenho dito publicamente que quando deixar meu mandato, em 31 de dezembro, entregarei para o próximo presidente, ou presidenta, entregarei registrado em cartório, tudo que fiz, cada centavo, cada metro quadrado de asfalto, cada tijolo, cada aluno. (...) Eles vão ter uma grande preocupação: 'se um presidente que não tem diploma universitário fez tudo isso, eu, que tenho diploma, tenho que fazer mais'”, disse.
Economia
Lula citou também a recente crise dos alimentos e a crise atual nos Estados Unidos. Sobre a primeira, disse que o Brasil está resolvendo a questão com mais produção e sobre a segunda citou que o país está preparado para enfrentar a crise.
"E a crise? Pergunta para o Bush, a crise é dele não é minha. Eu tenho que trabalhar para que o meu país não seja contaminado. Hoje não dependemos só dos Estados Unidos e da Europa. Temos negócios com a Ásia, com a África, não dependemos de um país ou de dois", afirmou. Lula citou ainda que o Brasil tem reservas de mais de US$ 200 bilhões.
Nordeste
O presidente voltou a dizer que o país tem uma "dívida" com a Região Nordeste. "Sei que temos muito o que fazer. Não se resolve os esquecimentos de um século em oito anos. Todo mundo sabe que temos dívida histórica com o Nordeste."
Lula participou em Mossoró de três atos no mesmo local: inauguração de prédios da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, inauguração da Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira e início das obras da Refinaria Clara Camarão, na cidade de Guamaré.
'Olhar mesquinho'
Em discurso, ele lembrou suas derrotas em três eleições e disse que superou o episódio com "humildade". "Esse país está dando certo porque não tenho olhar mesquinho. Tive a humildade de perder três eleições e não deixar meu coração se encher de raiva de quem quer que seja." O Presidente disse que mesmo os governadores de oposição receberam mais em seu governo do que nas gestões anteriores.
"Um presidente da República tem de ser republicano, não tem que olhar para partido político. Não quero saber se o prefeito é do DEM, do PT. Não quero saber se é corintiano (...) Não quero saber se é evangélico, se é católico. Quero saber das necessidades do povo." G1
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