Esse "brinco" na orelha do bovino é o primeiro chip eletrônico 100% brasileiro para rastreabilidade animal, fabricado em Porto Alegre (RS).
Foi desenvolvido e fabricado no Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pretende consolidar o Brasil como maior exportador mundial de carne bovina.
A identificação eletrônica possibilita o acompanhamento de informações genéticas, zootécnicas e sanitárias de cada animal, desde o nascimento até o abate. Este ano, o país chegou a ter a carne embargada pela União Européia por falhas no sistema de rastreabilidade.
O chip nacional deve ter o baixo preço como grande diferencial aos pecuaristas, na medida em que eliminará o pagamento da validação no exterior e de royalties.
O CEITEC é a única empresa de semicondutores da América Latina. Sua condição de Centro de Pesquisa, foi elevado à empresa S/A por decreto do presidente Lula em 31 de Julho último.
A empresa tem como função fazer pela eletrônica avançada no Brasil, papel semelhante ao que a Petrobrás fez para o petróleo.
Tem como meta inserir o Brasil no mercado global de semicondutores e fomentar a implantação de outras empresas de microeletrônica no País, que vão estimular a formação e capacitação de mão-de-obra especializada e a modernização de outros setores industriais na América Latina.
O foco de mercado é a produção de circuitos integrados de aplicação específica (ASIC’s), como este chip de rastramento, um nicho de mercado onde há amplas condições de competitividade brasileira em tecnologia e preço.
Fonte: Agencia Brasil e CEITEC
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